Capítulo: 60

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    Samanun POV


Depois daquele pedido de casamento e do dia maravilhoso que tivemos, já se passaram dois meses. As meninas surtaram quando eu contei pra elas sobre o pedido, claro que eu ocultei alguns detalhes. Os dias se passaram voando e consequentemente, o final do meu penúltimo ano na faculdade. Agora eu só tinha mais um ano na universidade, logo eu estarei casada com a mulher da minha vida.

Sorri em meio à um suspiro quando senti seus lábios envolverem a minha glande, Mon parece insaciável desde que tivemos nossa primeira vez, segundo ela, estamos tirando o atraso de mais de um ano. Se eu estou achando ruim? Nem um pouco, eu amo estar dentro dela, não importa onde.

- Eu...não acredito que eu desperdicei tanto tempo assim, você é deliciosa, Sam. - falou limpando o canto da boca com o polegar. - Eu nunca havia feito oral antes com nenhum dos meus-

- Idiotas. - falei beijando seus lábios e sorri ao sentir meu gosto na sua boca. - Não vamos tocar mais no passado, Mon. Desculpa, mas você só namorou filhinhos de papai que acham que é só meter forte que dará prazer a uma mulher. - tirei algumas mechas de cabelo do seu rosto e selei nossos lábios. - Eu me contentaria com o simples tendo você como namorada. Você é maravilhosa em todos os sentidos.

Mon sorriu mostrando seus dentinhos que eu simplesmente amo, deixavam ela muito fofa.

- Eu te amo, sabia? - sorri abraçando sua cintura fazendo com que seu corpo ficasse parcialmente sobre o meu. Ainda estávamos sem nenhuma roupa nos cobrindo, e era a melhor sensação do mundo sentir sua pele na minha. - Posso te fazer uma pergunta? - falou hesitante.

- Até duas. - sorriu paracendo insegura.

- Hum, o que você viu em mim? Quer dizer, você disse que se apaixonou por mim quando me viu dando uma entrevista, então....sei lá, o que tem em mim que te chamou tanta atenção? - suspirei tocando seu rosto e ela fechou os olhos.

- Primeiramente, foram os seus olhos. - sorri ao vê-la abrir os olhos e me fitar com aquelas grandes esferas castanhas. - Segundo....não foi uma paixão de primeira, foi tipo um crush. - ela franziu a testa e eu sorri. - E quando você crusha alguém, obviamente você começa a stalkear a pessoa, foi o que eu fiz. Eu comecei a acompanhar você nas redes sociais, vi um monte de fotos suas de biquíni, seu sorriso me encantou, sabe? Foi tipo ímã. Então foi aí que começou, eu queria sempre ver uma foto sua sempre que eu acordava, mas por conta das implicâncias da dj, eu fazia às escondidas. - ri e ela me acompanhou - Acabou que....suas fotos com...sabe, com os caras, me incomodava mais do que deveria, eu sentia que se fosse eu ali, eu conseguiria te fazer sorrir fácil com as minhas idiotices, longe deles você sorria. - ela assentiu triste.

- Eu curtia, mas....parecia que eu não estava completa, sempre faltava algo que me impedia de ser....feliz. mas você estava certa, você me arranca sorrisos fáceis sem nem se esforçar, o fato de eu estar perto de você já é o suficiente pra mim sorrir. - mordi meu lábio tentando não parecer o coringa.

- Digo o mesmo, antes eu sorria só em ver uma foto sua, ainda sorrio, mas está perto de você faz com que eu fique com cãibra na boca de tanto sorrir, mas eu não me importo nem um pouco. - ela abriu um sorriso que aqueceu meu coração e se inclinou selando nossos lábios.

- Obrigada por tudo minha stalker favorita. - ri e virei ela ficando por cima dela. Lolo gargalhou fazendo todo o meu corpo vibrar.

- Eu sou a pessoa mais feliz do mundo por ter você só pra mim. - falei olhando no fundo dos seus olhos, ela sorriu e acariciou meu rosto.

- Eu sou a pessoa mais feliz do mundo por ter você só pra mim. - repetiu e eu sorri orgulhosa.

- Agora sim, somos duas sortudas então. - ela assentiu com um sorriso e eu me inclinei para beijá-la. Nos beijamos com todo o amor do mundo, porque eu sei que ela é minha e eu sou dela. Muito dela. - Te amo.

- Eu também te amo, minha barbie.

- Barbie? - franzi a testa e ela assentiu mordendo o lábio tentando reprimir uma risada. - Por que barbie senhorita Armstrong?

- Pergunta pra sua ex namorada de mentirinha, foi ela quem colocou esse apelido em você. - falou rindo e eu bufei.

- Eu vou matar a Yuki, e se a Jimm se meter ela vai levar também. - eu digo indignada e a senhorita Armstrong só sabia rir. - Não rir não senhorita Armstroi. - ela parou de rir e me encarou séria.

- Você me chamou de quê? - perguntou em um tom de ameaça e eu engoli saliva, ela era bem ameaçadora quando queria.

- Err...o-o queeee...eu..eu chamei você de amor, linda. - sorri forçadamente e ela gargalhou, revirei os olhos e ela me puxou para um beijo desajeitado já que só ela beijava, fiquei mal.

- Eu estou brincando, amor. Você pode me chamar do que você quiser, só não vale trocar o meu nome na cama, ein? - avisou.

- Claro que eu não trocaria seu nome, Dalva. - brinquei e ela me deu um tapa fraco no rosto, ri e ela ficou emburrada. - Me beija, vai. - fiz bico e ela cedeu segurando um riso.

- Golpe baixo, muito baixo. Você sabe que eu não resisto.

- Eu sei, eu sou irresistível.

Falei convencida e ela rolou os olhos me beijando, por fim.


    Kornkamon POV


Eu não sabia como eu vim parar aqui, até sei.

Samanun

Ela conseguiu me convencer, eu resolvi dá o braço a torcer e estou aqui, em frente a casa dos meus pais criando coragem para sair do carro. Sam estava em silêncio do meu lado. Eu sei que se eu pedir para sair daqui ela não vai me pressionar, tudo no seu tempo.

Respirei fundo e virei meu rosto na direção da minha noiva que tinha um sorriso meigo nos lábios.

- Eles estão te esperando, mas se você não estiver pronta...- deixou no ar e eu assenti tomando coragem.

- Alguém tem que ceder, né? - ela assentiu e desviou sua atenção de mim.

- Eu tenho que te contar uma coisa, Mon, mas não agora. Eu já deveria ter te falado antes. - falou apreensiva e eu estranhei.

- É grave? - perguntei sentindo um aperto no meu peito.

- Creio que não, quer dizer, depende do seu ponto de vista. Mas não é assunto para agora, eu quero que você veja com seus próprios olhos. - se eu já estava preocupada, imagina agora. - Hey...-  chamou minha atenção. - Não se preocupe com nada agora, foca na conversa com seus pais.

Concordei e ela sorriu plantando um beijo na minha testa.

- Eu te amo tá? Eu vou estar aqui te esperando. - assenti.

Respirei fundo mais uma vez e sai do carro sobre olhares atentos da Samanun.

- Ceder não é abaixar a cabeça, Mon. - falou um pouco alto quando eu já estava em uma certa distância do carro.

Ok.

Ceder não é abaixar a cabeça.

Não abaixar a cabeça, Mon. Foco.

Ela é o Cara -- ( MonSam )  G'pOnde histórias criam vida. Descubra agora