10. 𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐠𝐨

57 7 1
                                    

SLASH ME PUXOU PARA SEU COLO, e seus grandes braços musculosos envolveram minha cintura com um calor acolhedor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SLASH ME PUXOU PARA SEU COLO, e seus grandes braços musculosos envolveram minha cintura com um calor acolhedor. Assim que fechei os olhos, percebi o quanto estava cansada, como se todo o peso do mundo estivesse se dissipando em meus ombros.

A proximidade dele era irresistível; havia algo mágico em como seu corpo parecia se encaixar no meu. Deitei minha cabeça em seu ombro, sentindo a suavidade da sua pele contra o meu rosto, e deixei meus dedos deslizarem suavemente por suas veias saltadas.

Ele ainda mantinha a guitarra em sua perna esquerda, dedilhando algumas notas que ecoavam suavemente pela sala. O cheiro do seu shampoo misturado ao seu perfume inebriante me deixava tonta, uma combinação irresistível que me envolvia em um êxtase inexplicável.

Senti meu coração acelerar enquanto ele me olhava de relance, um sorriso enigmático surgindo em seus lábios. A maneira como ele tocava a guitarra, perdido em seus pensamentos, tornava tudo ainda mais mágico. Eu fiquei em silêncio, mas sorri quando escutei os primeiros acordes de "Purple Rain."

- Eu amo essa música - eu disse esboçando um sorriso.

Ele o sorriso e começou a tocar a melodia. "Purple Rain" era mais do que uma canção; era a canção de ninar que minha mãe costumava cantar para mim. Em um certo momento, ela parou, achando que eu já era grande o suficiente. A partir daí, a música se tornou a minha favorita, e Prince, um dos meus maiores ídolos. Eu sempre deixei claro o quanto essa música significava para mim, e, de algum modo, Slash pareceu se lembrar disso.

Enquanto ele tocava, deixei meus pés balançando suavemente ao lado da poltrona, e deslizei minha mão do braço dele até seus cachos macios, modelando eles entre meus dedos.

A música acabou, e Slash cuidadosamente tirou a guitarra do colo, envolvendo-me ainda mais em seu abraço reconfortante.

- Você não mudou - ele disse, observando-me com um olhar penetrante.

Soltei uma risada leve, ecoando a ironia.

- Não sou mais a adolescente de cabelo azul que você conheceu - respondi, enquanto sua mão quente repousava em minha coxa.

Ele passou os dedos por meus cabelos, que agora eram castanho-escuros, e sorriu de forma enigmática.

- Nada te impediu de cortar seu cabelo azul, hm?

Assenti lentamente, como se a decisão fosse mais complexa do que aparentava.

- Estou ficando velha para essas coisas - respondi, sentindo uma pontada de nostalgia ao falar da minha antiga rebeldia.

Ele balançou a cabeça, como se estivesse rechaçando essa ideia.

- Cabelo não define quem você é. - Afirmou, sua voz grave e cheia de convicção.

𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑, 𝗦𝗹𝗮𝘀𝗵. Onde histórias criam vida. Descubra agora