15. 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭

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APÓS UMA MANHÃ INTENSA DE TRABALHO, cheia de trocas de roupa, cliques e poses, finalmente senti o alívio de encerrar as últimas sessões

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APÓS UMA MANHÃ INTENSA DE TRABALHO, cheia de trocas de roupa, cliques e poses, finalmente senti o alívio de encerrar as últimas sessões. As luzes do estúdio, as orientações dos fotógrafos, tudo já começava a parecer um borrão, e eu só conseguia pensar em como gostaria de um momento longe de tudo aquilo. Mas, claro, eu também tinha prometido algo.

Depois de trocar as roupas do ensaio por algo mais casual uma jaqueta de couro, jeans escuros e um par de botas saí do estúdio com um destino bem claro em mente. Antes de eu pegar o taxi, comprei donuts em uma padaria próxima e fui para o estúdio onde Slash estava, e a cada esquina, minha ansiedade crescia. Meu coração disparava levemente ao imaginar a reação dele ao me ver.

O táxi parou em frente ao estúdio, e eu respirei fundo antes de descer, segurando a caixinha de donuts com uma mão trêmula. Entrei no prédio e fui direto para a sala onde Slash estava. Ao abrir a porta com cuidado, vi que ele estava distraído, ajustando o som de uma guitarra, com aquele olhar concentrado e intenso que eu já conhecia bem.

Ele ergueu os olhos assim que percebeu minha presença e sorriu, surpreso.

- Trouxe alguma coisa para adoçar o seu dia. - falei, levantando a caixinha.

Ele veio até mim, os olhos brilhando em curiosidade e com um sorriso satisfeito.

- Donuts? Sério? Você sabia que é um jeito fácil de me ganhar, né? - ele brincou, pegando a caixa das minhas mãos.

- Eu sei - dei de ombros, sorrindo. - E achei que você merecia uma recompensa pela paciência comigo.

Ele tirou um donut da caixa e deu uma mordida, fechando os olhos como se estivesse provando a melhor coisa do mundo.

- Isso foi um jeito elegante de se desculpar por ontem? - ele perguntou, arqueando a sobrancelha.

Eu revirei os olhos, mas ri.

- Talvez - respondi. - Ou talvez seja só uma desculpa para ver seu sorriso.

Ele deu risada, estendeu o donut para mim e perguntou:

- Vai querer um pedaço?

Eu balancei a cabeça.

- Não, são todos seus.

Slash soltou uma risada suave, seus olhos brilhando com aquela mistura de diversão e confiança que eu tanto adorava.

Ele terminou o donut, limpando os dedos de forma casual e me lançando aquele sorriso preguiçoso. Fiquei observando, sentada na poltrona dele, tentando dedilhar algumas notas na guitarra que estava ali ao lado. Sem perceber, eu acabava sorrindo toda vez que ele olhava para mim.

- Então... seus pais viram você chegar em casa ontem? - ele perguntou, inclinando-se com interesse.

Dei uma risadinha, lembrando-me da adrenalina de entrar em casa em silêncio.

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