Cheguei no México, e agora são mais ou meno 5 horas da manhã. Por causa do fuso, nesse momento no Japão será o show do Bruno. Então logo mandei uma mensagem para desejar boa sorte.
Eu e Sarah estávamos realmente muito cansadas, a viagem foi bem cansativa. Então fomos descansar.
08:50am
Acordei com o barulho de notificação do meu celular.
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Sentei-me na cama, meu coração acelerado enquanto assistia ao vídeo no celular. A imagem dele, tão próximo de outra mulher, a mão dela em sua perna, parecia um soco no estômago. A cada segundo que passava, a dor aumentava, misturada a um medo profundo. "Não pode ser verdade", pensei, tentando ignorar a voz que sussurrava dúvidas dentro de mim.
Eu sabia que havia pessoas que fariam qualquer coisa para acabar com o que tínhamos. Com um esforço imenso, tentei me lembrar dos momentos bons, das risadas compartilhadas e dos planos que fizemos para o futuro. Mas aquela cena me perseguia. "Bruno não faria isso", repetia para mim mesma, mesmo com a insegurança crescendo como uma sombra.
A imagem daquela mulher, com seu sorriso sedutor, alimentava minhas preocupações. O que ela estaria planejando? E se aquele vídeo fosse apenas a ponta do iceberg? Eu lutava contra a maré de desconfiança, desejando que fosse tudo uma armadilha, uma farsa para criar intrigas. "Eu confio nele", murmurei, mas a incerteza me fez hesitar. Como poderia acreditar plenamente quando o mundo ao meu redor parecia querer nos separar?
Com as mãos tremendo, abri a conversa com Bruno no meu celular. A angústia se acumulava no meu peito enquanto pensava nas palavras que eu queria enviar. Respirei fundo, tentando acalmar a tempestade de emoções que me invadia.
"Oi, amor. Recebi um vídeo estranho e queria entender melhor... Você pode me explicar?" digitava, sentindo a frustração e a tristeza misturadas a cada letra que aparecia na tela. O pensamento de que ele poderia ter feito algo errado era devastador, mas eu precisava de respostas.
Depois de enviar a mensagem, olhei para a tela, esperando que ele respondesse imediatamente, como sempre fazia. O tempo parecia arrastar, e a dúvida começava a me consumir. E se ele não tivesse uma explicação? O que eu faria com isso?
Não demorou muito para ouvir o som do meu celular novamente. O coração disparou ao ver que ele tinha lido a mensagem. Em um impulso, decidi anexar o vídeo.
Antes de enviar, revisei tudo mais uma vez. A insegurança e a desconfiança estavam em cada palavra, mas eu precisava que ele soubesse como me sentia. Apertei o botão de enviar, a ansiedade se instalando em meu estômago. Agora, tudo que podia fazer era esperar, torcendo para que Bruno pudesse dissipar a névoa de incerteza que pairava sobre nós.
Ele demorou um pouco para responder, mas cerca de dez minutos depois, recebi a seguinte mensagem.
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