Green Valley

CAPÍTULO 18

Oiê, tudo bem com vocês? Eu espero que sim ☺️
Desculpem a demora, obrigado por serem pacientes e me esperarem a cada atualização. Desta vez eu mimei um pouquinho mais a vocês, trouxe o maior capitulo de Green Valley até aqui.🤍
Bora lá? Não se esqueçam de votar, comentar o que estão achando, me deixa muito feliz cada interação.

Boa leitura!!!

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Em Green Valley...

NARRADOR

-Yuki! Já não basta o meu closet em Harrisburg, agora você quer roubar as minhas roupas aqui também? (Mon cruzou os braços observando a amiga vasculhar as suas roupas, ela se divertia com a cena) Você trouxe suas próprias roupas!

As mulheres se preparavam para a noitada na cidadezinha, estavam no quarto; Mon, sua amiga Yuki e Nam, que a muito custo elas a convenceram a ir também. Mon havia comentado a Yuki sobre a situação amorosa da faxineira, então elas praticamente “obrigaram” a mulher a acompanhá-las, alegando que mostrariam como se divertir de verdade e sair da fossa. Enquanto isso, Nam já se arrependia de ter concordado, nunca havia ido a tal lugar, sabia da existência, é claro, também sabia que Samanun frequentava, mas nunca pensou que ela mesma iria, de toda forma ficaria apenas no bar do térreo, não é como se ela fosse se aventurar no segundo andar.

-O que você acha, um “pá cheguei” (Ela mostra um vestido todo trabalhado em lantejoulas e brilho) Ou um “Olha que moça recatada da cidade grande”? (Mostrou o segundo look, um conjuntinho todo preto básico)

Yuki ergueu em uma das mãos o vestido exageradamente chamativo, e arqueou a sobrancelha em uma pergunta divertida e silenciosa para Mon.

-Aí não, lantejoulas? Sério? (A Armstrong perguntou) Brilho e paetês foram tendência no ano passado, e lantejoulas uma bela opção para renovar peças de coleções passadas, mas esse vestido em especial casa com uma social noturna mais despojada, mas não tão casual e você vai para um boteco com um puteiro no segundo andar, Yuki.

Nam riu, não entendeu boa parte do que Mon disse, mas a interação das duas amigas soava cômico para ela.

-Falou a que foi de Versace e Yves Saint Laurent para uma festa da colheita! Você pecou no Dress Code (Mon revirou os olhos e se arrependeu de ter contado detalhes demais de seus dias para a amiga no telefone)

-Ei! Talvez eu tenha exagerado um pouquinho, mas, que culpa eu tenho se só tenho roupas de marca? (Mon deu de ombros e então ajustou sua postura na cama enquanto Yuki deixava os vestidos de volta no closet e retornava ao quarto)

-Não tenho ideia do quê vestir, a maioria das minhas saídas se resumem a ida à missa, nunca fui a um lugar como este.

Nam foi criada de uma forma um tanto conservadora e reservada, sua mãe morreu quando ela completou 20 anos, então foi criada por sua avó, uma geração toda que trabalhou na fazenda dos Armstrong, tinham uma casinha na propriedade do patrão, casa essa que Alberto deixou que construíssem em consideração a mulheres, era distante do casarão, perto da cachoeira onde Sam costumava se banhar e ficar sozinha, mas que ficou abandonada quando a avó de Nam infelizmente também acabou a deixando e ela mesma preferiu trabalhar e morar na fazenda.

-Não se preocupe, você está falando com as pessoas certas, vamos te deixar mais maravilhosa ainda, vai chegar causando naquele cabaré. (Yuki piscou)

-Não sei se quero chegar “causando”, Heng vai estar lá.. (A faxineira deixou os ombros caírem insegura) O que ele vai pensar?

-Nam.. (Mon se levantou e logo as duas estavam na frente da amiga de Samanun) Já falamos sobre isso, você tem que se vestir para agradar a si mesma.