Capítulo 10: A revelação sombria

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À medida que Amélia e Dylan se aproximavam do núcleo das sombras, uma mudança súbita no ambiente os envolveu. As sombras começaram a se agitar freneticamente, e uma estrondosa energia os cercou, como se o próprio ar estivesse sendo sugado. Foi então que, em uma explosão de escuridão, as sombras revelaram suas verdadeiras formas, transformando-se em criaturas desumanas, grotescas e aterrorizantes, que exalavam um ar de malevolência.

Os olhos das criaturas brilhavam com uma luz maligna, e suas bocas se abriam em sorrisos distorcidos, revelando dentes afiados e ameaçadores. “Vocês realmente acham que podem escapar de nós?” a principal criatura sibilou, a voz cheia de ódio. “Vocês são apenas fragmentos de memórias e sentimentos, e nós somos a verdadeira essência do sofrimento!”

Amélia sentiu o pânico crescer dentro dela. “Dylan, precisamos sair daqui!” ela gritou, puxando-o em direção à luz que brilhava intensamente à frente deles. As criaturas, agora mais fortes do que nunca, avançavam, sua presença sombria crescendo a cada segundo.

“Vamos!” Dylan exclamou, sua voz firme apesar do medo. Ele segurou a mão de Amélia e começou a correr em direção à luz. “Essa é a nossa única chance!”

Enquanto corriam, as sombras se lançavam na direção deles, tentando agarrá-los com garras longas e afiadas. A luz à frente parecia pulsar, como se estivesse chamando-os, prometendo segurança e libertação. “Fique perto de mim!” Dylan gritou, a energia emanando dele crescendo a cada passo.

A pressão das sombras se intensificava, mas a luz se aproximava. Com cada passo, Amélia sentia a determinação de Dylan fluindo através dela, enchendo-a de coragem. “Não podemos deixar que isso nos vença!” ela gritou, enquanto eles continuavam a correr, os ecos das criaturas a cada vez mais distantes.

Finalmente, chegaram à luz, uma explosão de energia que os envolveu. Com um último impulso, saltaram para a frente e sentiram o toque suave e caloroso da luz em suas peles. Um momento depois, foram expulsos do espelho e caíram em um espaço aberto, ofuscados pela claridade.

Quando se recuperaram, Amélia e Dylan se encontraram em um lugar familiar — era a sala daquela maldita mansão . A luz do sol entrava pelas janelas, aquecendo a atmosfera e afastando a sensação de desespero que os cercava momentos antes. Contudo, a tensão ainda pairava no ar.

“Estamos... seguros?” Amélia perguntou, tentando processar o que havia acontecido.

Dylan olhou ao redor, seu coração ainda estava acelerado. “Acho que sim, mas não podemos baixar a guarda. As sombras podem ainda estar lá ,” ele respondeu, respirando fundo.

Nesse momento, a porta da sala se abriu e Marco, Carla e Lucas entraram, com suas expressões mudando de surpresa para preocupação ao ver os dois. “Amélia! Dylan! O que aconteceu com vocês?” Marco exclamou, sua voz estava carregada de ansiedade.

Amélia e Dylan trocaram um olhar. O que eles haviam enfrentado estava longe de terminar. “Precisamos conversar,” Amélia disse, sua voz estava firme. “Temos muito a contar. E não é apenas sobre nós.”

Os amigos se reuniram em um círculo, a tensão no ar misturada com a curiosidade. Dylan sentiu a energia ao redor deles mudar, a conexão se formando mais uma vez, mas agora com a inclusão de todos.

“Vocês precisam saber o que aconteceu com as sombras,” Dylan começou, sua voz era firme."

Enquanto a luz do sol iluminava a sala, cada um deles sentiu a importância do que estava por vir. Juntos, eles iriam enfrentar não apenas as sombras que ameaçavam o mundo espiritual, mas também os próprios fantasmas do passado que ainda os assombravam. A luta estava longe de acabar, mas agora eles estavam prontos para enfrentá-la — unidos como amigos, como uma família.

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