GOD Vol.1 - Quando Deus tem amor

20 - Fácil

Embora eu estivesse um pouco surpresa que Miriam estivesse ciente, quando fui forçada a descer daquele jeito, tudo teve que continuar…

O corpo de Miriam se contorceu enquanto ela arqueava sua barriga para cima, como se não conseguisse se segurar, tentando trazê-la para mais perto. Com uma mão livre, eu estabilizei seu pequeno corpo, abrindo mais suas pernas, marcando as coisas lentamente para guiar suas emoções, antes de aumentar gradualmente a intensidade.

Sua voz, com um tom levemente nasal, soou diferente e se transformou em um gemido.

O cheiro do seu corpo, cheio de amor, espalhou-se por todo lugar, e até eu comecei a me sentir afetada.

Miriam mudou de segurar minha cabeça para alcançar minha mão, guiando-a até seu peito. As curvas suaves de seu pequeno corpo responderam, e eu não pude resistir a aplicar mais pressão, alternando entre toques suaves e firmes, extraindo dela sons mais altos do que eu já tinha ouvido antes.

Não... ela nunca fez um som, como eu normalmente faria quando ela não estava ciente.

— Got... Got... ah... — Sua voz gritou, me levando a deslizar minha língua lentamente para cima e para baixo, como se seu corpo não aguentasse mais.

— Faça alguma coisa, por favor...

Eu mudei meus dedos do peito dela de volta para seu núcleo, misturando movimentos de língua e dedos. O corpo de Miriam ficou tenso, e ela soltou um grito, cobrindo o rosto com as mãos.

— Ahhh...

E então, tudo chegou ao fim. No entanto, eu mantive minha boca nela, beijando suavemente, como um gato se limpando. Lentamente, eu me movi para abraçá-la, segurando seu pequeno corpo firmemente em incentivo. Agora, ela estava lá, só capaz de me abraçar de volta com os olhos fechados. Para afirmar que isso não era um sonho, eu sussurrei gentilmente em seu ouvido.

— Eu te amo.

Sinceramente, não sei como nós duas acabamos nessa situação. Já passava das onze, e depois que levei Miriam até aquele ponto em que as coisas precisavam ser encerradas, um constrangimento se instalou quando tudo voltou ao normal.

A cena agora é eu ajoelhada na cama enquanto Miriam agarra o cobertor firmemente ao redor de seu corpo inferior. Nós duas ficamos em silêncio por mais de cinco minutos, embora pareça uma eternidade.

— Temos uma arma no quarto...? — Eu finalmente quebrei o silêncio, sem saber o que mais dizer. Miriam, que estava quieta há muito tempo, olhou para mim e perguntou.

— Por que pergunta isso?

— Para deixar você atirar em mim, é claro. A punição que eu mereço é equivalente à morte — Eu disse, juntando meus dedos de forma esperançosa, desejando desesperadamente por perdão. Miriam ainda não me olhava nos olhos, me deixando desconfortável. — Eu... eu sinto muito.

— Se você sabia que era errado, por que fez isso em primeiro lugar? Você deveria ter pensado se era certo ou errado antes de fazer.

"..."

— Você se aproveitou de mim enquanto eu dormia.

Ouvir isso me fez fechar os olhos com força, pois não tinha desculpa. Foi a maior vergonha que já senti na minha vida, desejando poder simplesmente enterrar minha cabeça no chão. Se possível, eu rastejaria em meus braços em vez de minhas pernas a partir deste ponto.

Esqueça que eu só tenho um braço. Eu não tinha outra escolha.

— Você deve estar realmente frustrada.