O ar pesado é o que me mantém parado,
sua gravidade, não a de newton,
mas a de mil tons de realidade que habito.
Tenho estilhaços de vidros nas minhas mãos
que é para a dor confirmar e validar minha existência,
e acalmar a tormenta que agita meus olhos salgados,
e devasta toda e qualquer possibilidade que se apresenta
e que se quer cogito.
É o tremor que me desperta,
pois os céus não têm nada a dizer.
É a poesia que me liberta.
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Debaixo da Pele
PoetryPoemas de cunho psicológico, existenciais, sobre algumas angústias que assolam o ser. Convido vocês a lerem estes poemas, e quem sabe, se identificarem com alguns deles.