O vento suave que faz balançar as árvores da minha paisagem,
que sopra as folhas para um lugar mais distante dos meus olhos,
esse vento
em algum momento deixará de soprar
e eu (deixarei) de senti-lo.
Então minha vida seguirá como eu escolher,
como eu puder e conseguir conduzi-la.
Pois assim como o sol ilumina o dia depois da noite nos guardar em vigília,
tudo deixa de existir como conhecemos
para que exista novamente em outros contextos.
Dói, mas o sofrimento também é uma escolha
que faço consciente
ao que me apego no que foi embora
com as folhas das árvores da minha paisagem.
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Debaixo da Pele
PoetryPoemas de cunho psicológico, existenciais, sobre algumas angústias que assolam o ser. Convido vocês a lerem estes poemas, e quem sabe, se identificarem com alguns deles.