Poema 36

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O vento suave que faz balançar as árvores da minha paisagem,
que sopra as folhas para um lugar mais distante dos meus olhos,
esse vento
em algum momento deixará de soprar
e eu (deixarei) de senti-lo.

Então minha vida seguirá como eu escolher,
como eu puder e conseguir conduzi-la.

Pois assim como o sol ilumina o dia depois da noite nos guardar em vigília,
tudo deixa de existir como conhecemos
para que exista novamente em outros contextos.

Dói, mas o sofrimento também é uma escolha
que faço consciente
ao que me apego no que foi embora
com as folhas das árvores da minha paisagem.  

Debaixo da PeleWhere stories live. Discover now