Sou como me vejo,
não como me apresento para outrem.
Não sei como me veem, e não me incomoda
pois não controlo o que sentem depois que me veem,
quando ouvem minha voz,
ou quando sentem minha presença no ambiente.
Eu me vejo triste porque eu me sinto triste,
mas minha tristeza não me define,
pois me guardo um pouco dela -
me preservo e me permito uma faceta que não se ilumine,
que permaneça nas sombras,
intacta e inédita.

YOU ARE READING
Debaixo da Pele
PoetryPoemas de cunho psicológico, existenciais, sobre algumas angústias que assolam o ser. Convido vocês a lerem estes poemas, e quem sabe, se identificarem com alguns deles.