Os dias são infinitos
por isso não há motivos para continuar vivo.
No entanto, eu sigo -
cabeça baixa e mãos nos bolsos,
a rajada de vento que me corta o rosto
e me toca aos poucos dessa urgência dos tempos
em que me coloco em prantos.

YOU ARE READING
Debaixo da Pele
PoetryPoemas de cunho psicológico, existenciais, sobre algumas angústias que assolam o ser. Convido vocês a lerem estes poemas, e quem sabe, se identificarem com alguns deles.
Poema 19
Os dias são infinitos
por isso não há motivos para continuar vivo.
No entanto, eu sigo -
cabeça baixa e mãos nos bolsos,
a rajada de vento que me corta o rosto
e me toca aos poucos dessa urgência dos tempos
em que me coloco em prantos.