A tristeza quando me encontra se acomoda nos meus olhos,
se aconchega nos meus braços,
se prolonga no meu silêncio.
Quando a tristeza me olha, olho de volta,
me aprofundo na sua densidade
e me descubro um pouco mais senhor de mim mesmo.
Quando a tristeza se move,
me reconheço na luz que produzo
e deixo que essa dor me chame pelo nome,
para que eu atenda,
e entenda as escolhas que fiz
e me reconcilie com meus erros.
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Debaixo da Pele
PoetryPoemas de cunho psicológico, existenciais, sobre algumas angústias que assolam o ser. Convido vocês a lerem estes poemas, e quem sabe, se identificarem com alguns deles.