Poema 34

2 0 0
                                    

A culpa que carrego nas minhas costas como se fosse uma mochila,
tento apagar com a discrição da minha mão esquerda
ao passo que sorrio para me desvencilhar de olhares curiosos e acusatórios.

O que faço comigo só a mim diz respeito,
mas minha queda leva consigo um mundo inteiro,
então entendo que na minha ascensão
trago a humanidade no meu peito,
no brilho que procuro ofuscar
por medo
da esperança que meu coração zela em segredo. 

Debaixo da PeleWhere stories live. Discover now