El Imitador - KTH × JHS

Trinta | De rodillas en una fiesta

Esse capítulo tá babado! Por favor, comentem para ajudar a fic a crescer! Beijos, boa leitura★

First you wanna go to the left and you want to turn right
Wanna argue all day make love all night
First you up and you're down and then between
Ohh I really want to know

What do you mean? - Justin Bieber

Kim Taehyung ‡

      As lembranças do nosso segundo encontro me fizeram refém pelo resto do caminho até em casa. Cheguei a sorrir quando me lembrei do que aconteceu naquele carro, depois de sermos interrompidos pelo motorista. Conseguia sentir ainda a maciez de sua bunda na minha mão e dos beijos dele pelo meu pescoço. Quase conseguia sentir o calor de seu corpo em cima de mim. A única coisa de que me arrependia era de não ter feito nada além de amassos.

     — Merda! — falei, assim que saí do carro e olhei as inúmeras mensagens de Jungkook. Hoseok parou de andar até em casa e se virou em minha direção, não apenas curioso como sempre, mas também preocupado. — Tem tanta coisa acontecendo que eu me esqueci. É aniversário do Jungkook.

     — Eu também não me lembrei. — respondeu, trocando o peso do corpo e cruzando os braços. Passei a mão pelos meus cabelos, sentindo-me o pior melhor amigo do mundo. Respondi à mensagem de forma rápida, avisando que com certeza iria à festa.

     — Ele vai dar uma festa. — ri, revirando os olhos. — Como sempre. — Hoseok concordou, pronto para seguir seu caminho. Porém, as palavras da terapeuta ainda rondavam minha cabeça. Não era um jantar romântico, mas ainda assim era sair de casa. — Você quer ir comigo?

     Perguntei e ele parou de novo, com a mão na porta. Eu estava no fim da escada da entrada e pressionei os lábios, ansioso, querendo muito que ele aceitasse. Pode parecer estranho eu estar convidando-o para ir comigo, mas a verdade era que eu nunca tinha feito isso. A única festa que Hoseok e eu fomos juntos foi há três anos, e aquelas faziam parte de nossa agenda de casal. Por isso, não me surpreendi quando ele se virou, mostrando seu rosto surpreso.

      — É... Sim, pode ser. — fingiu que não era nada importante, abrindo a porta e entrando em casa. Mas consegui reparar um sorriso sutil em seus lábios antes de ele seguir seu caminho até as escadas.

      — O tema da festa é All Black. — informei, seguindo-o nos degraus. Ele concordou e também checou suas notificações no celular. Eu me senti um pouco ignorado, mas tentei não pensar muito nisso. Eu sabia que estava tentando; esperava que ele também estivesse.

      — Quer chamar nosso motorista ou prefere dirigir? — perguntou, lambendo os lábios. Nos encaramos assim que chegamos ao segundo andar. Eu neguei, rindo, lembrando-me de que, na última vez, eu mal conseguia andar. — Vou falar com o motorista, então. — ele sorriu, me olhando, parecendo não saber o que fazer agora.

       Eu fiz o mesmo, lambendo os lábios e sorrindo fraco, tentando pensar em algo para dizer além daquilo. Antes, sentia que sabíamos tanto um sobre o outro que não precisávamos falar mais nada. Hoje em dia, vejo que só evitávamos contato, com medo de que as coisas ficassem fora de controle. Nós dois nunca soubemos conversar; acho que isso era um dos nossos maiores problemas.

      — Vejo você às nove, então? — perguntei, sorrindo fraco. Ele concordou, mas permaneceu parado, parecendo não conseguir ser o primeiro a ir embora. Então, eu me esforcei por nós dois, acenando para ele antes de ir para meu quarto.