Capítulo vinte e quatro

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É, minha gente. Chegamos ao último capítulo e eu gostaria muito de agradecer todos que leram.
Eu tive dificuldade para terminar essa fanfic na época em que escrevi, por isso, não me julguem pelo final curtinho! E, de qualquer forma, valeu pelo apoio.

Espero que gostem!

Boa Leitura!

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

— Não Camz... você não entende. – Lauren sussurrou. – Não toque nela! Não!!!! – então a última coisa que a latina ouviu-me antes de sentir uma pancada forte na parte de trás da cabeça, foram os gritos de desespero vindos de sua namorada...

Pov Camila.

— Não acredito que se rebaixou a isso! O que pretende? Acha que não vamos denunciar?! – a voz rouca da Lo, somada a uma dor imensa em minha cabeça, me acordou de um sonho estranho. Abri os olhos, devagar, estranhando mais ainda o local, estava deitada no chão de uma das salas nos fundos da escola. Então me lembrei. Alguém bateu em mim e provavelmente desmaiei.

— Lo... – Sussurrei. Vendo minha namorada me olhar com alívio nos olhos, esses que se encontravam molhados pelas lágrimas que desciam sem cessar.

— Camz, amor. Você está bem?

— Que lindo, o casalzinho mais famoso do colégio!

Eu ainda não tinha me mexido devido a dor quase insuportável que latejava em minha cabeça, mas ao virar, não acreditei no que vi.

— Você?! Eu não acredito que esse tempo todo me fez de idiota!!! Não toque nela ou eu...

— Ou você o quê? – disse se aproximando. – Você não aguenta nada, não passa de uma frangote. – disse rindo. O deboche brincando nos lábios. E foi assim que recebi um belo soco no rosto, que me jogou longe. Caí, debruçada sobre umas mesas velhas e foi então que avistei um pedaço de madeira no chão. O peguei rapidamente, enquanto Lauren gritava se remexendo na cadeira e virei, o tacando na face que comecei a odiar mais do que tudo nesse mundo.

Pode não ter sido uma boa ideia, pois ao ver que se aproximava novamente de minha namorada, ainda amarrada, pulei em frente a ela, disposta a apanhar o quanto necessário, desde que nenhum fio de seu cabelo fosse tocado. Ao ver o braço se levantando novamente em minha direção, fechei os olhos, esperando pelo pior, mas os abri rapidamente quando o estrondo da porta sendo violada por homens armados e vestidos com uniformes da polícia de Miami chamou nossa atenção. Mal pude acreditar que era verdade! Parecia cena de filme. Mais supreendentemente ainda, foi que logo atrás deles surgiu a professora Demetria Lovato.

— Bradley Simpson, não se mexa, você está preso por sequestro, ameaças e, pelo jeito, violência contra duas menores de idade! – disse uma policial, que inclusive se parecia muito comigo.

Tudo o que consegui fazer no momento, foi engolir seco antes de tentar, em vão, soltar Lauren. Ela estava bem amarrada e com vários nós. Os policiais se aproximaram, cortando as cordas com facilidade e para meu alívio, pude abraça-la.

— Não acredito, Camz! Não acredito que era ele esse tempo todo! – Lauren dizia, cercando os braços em meu pescoço, aos prantos. – Acredito menos ainda que foi capaz de te bater, você está bem? – se afastou, pousando as duas mãos em meu rosto.

Assenti sorrindo e a puxei novamente. O cheiro das cerejas estava ali, me acalmou e, por segundos, tudo ficou em silêncio, parecendo haver apenas nós duas ali.

— Meninas, vocês estão bem? – a voz da senhorita Lovato nos interrompeu.

— O que está fazendo aqui? – Lauren a questionou.

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