Capítulo vinte e dois.

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Não se esqueçam que, apesar de tudo, elas estão descobrindo a vida. Camila ainda é uma garota inocente kkkk

Boa leitura!

Pov Camila.

Quando me dei conta, já estava seguindo o caminho de casa. Normani mandou mensagem dizendo que iria com a Lo para sua casa e pediu para que fosse para lá junto com Dinah.

Buzinei na frente da casa da loira, que logo apareceu, toda saltitante. Nem parecia a mesma garotinha nerd do começo do ano. Sorri, a vendo jogar os cabelos ao vento como se estivesse em uma passarela até abrir a porta do veículo e entrar.

— Amiga. Soube o que aconteceu, você está bem?

— Sim e não, estou nervosa. A Lo não pode passar tanto estresse assim, ela... – fui interrompida pelo toque de seu celular. Enquanto DJ falava ao telefone, acelerei até a casa da Kordei.

— Chan, espera... – segurou meu braço quando estacionei. – Por que Lauren não pode passar estresse?

Entortei os lábios e seus olhos se arregalaram.

— Não me diga que está doente ou...

— Meninas! Entrem. – Mani abriu a porta e novamente fomos interrompidas.

— Conversamos depois. – Sussurrei. A loira abriu a boca para questionar, mas fiz sinal para entrarmos.

Lauren apareceu atrás da dona da casa e a puxei pela cintura.

— Desculpa sair daquele jeito, eu... fiquei nervosa. Desculpa...

— Tudo bem. Você está bem?

— Estou e você?

— Uhum...

— Estive pensando. E se armarmos de verdade para o fulano? E se a Lo for ao tal encontro? – Dinah se pronunciou, se esparramando no sofá macio. – Já mencionei que amo esse sofá? – folgada.

— Eu não acho uma boa ideia. – Respondi de prontidão.

— Nós poderíamos pedir ajuda aos meninos, assim não seria tão perigoso. – comentou.

— Eu posso fazer isso... – Lauren respondeu me fitando.

— Não se esqueçam de que pode ser qualquer pessoa. – Dinah alertou.

— Nós já sabemos que é da escola. Por que não vamos logo à polícia? O que acham?

— Pode ser, mas eu juro que adoraria olhar na cara do infeliz antes disso, Camz.

— Podemos fazer as duas coisas, Lo. Primeiro pedimos ajuda aos meninos e quando o pegarmos, chamamos a polícia e contamos tudo. – Normani olhou Dinah esperando que a loira concordasse, mas antes de qualquer coisa, ela me olhou.

— Falando em meninos, como foi com o S?

— Não é ele, tenho certeza absoluta. Digo, não cheguei a olhar o celular, mas comentei que havíamos ido à polícia para ver sua reação e não pareceu nada suspeito. Sem falar que estava comigo quando o idiota agiu pela última vez hoje.

— Hum... verdade...– definitivamente, Dinah era a cabeça da investigação, porém ainda insistia em Shawn. O que diabos a Hansen viu no pobre?

Então ficou resolvido assim, mesmo que relutasse, a votação foi pelo sim. Iríamos reagir aos ataques e as meninas concordaram em uma armadilha. Decidimos dar um tempo desse assunto, estava tudo cada vez mais sufocante. Digo, naquele momento tudo era sufocante para mim, afinal, minha namorada corria o risco de estar grávida e, embora fosse adorar ver um bebezinho meu com os olhinhos verdinhos da mulher que amo, não era o momento. Não estávamos prontas e por dentro a ansiedade me remoía.

ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora