Capítulo dezoito.

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Surpresaaaaaaaa!

Bora rever os capítulos anteriores e clicar lá na estrelinha, caso ainda não tenham feito. Isso ajuda a tia aqui na visualização da estória! Conto com vocês!


Pov Camila.

Após o maravilhoso momento que tivemos, o ambiente começou esfriar, vestimos nossas roupas e ficamos um tempo agarradinhas. Adoro isso, adoro estar com ela, mesmo que assim, em silêncio.

Estar com alguém que verdadeiramente se importa com você pelo o que é, não tem preço.

Fiz carinhos nos cabelos dela, esperei que me contasse o que foi que a chateou, mesmo estando doida de curiosidade, esperei.

Ela deixou um beijo no meu pescoço e guiou o olhar pro meu, me fitando meio triste, não consegui conter mais a ansiedade e perguntei:

— Você está bem? – fez que sim e suspirou.

— Com você, sempre estou bem.

— O que aconteceu, Lo?

— Meu pai, Camz... aconteceram muitas coisas hoje.

— Discutiram? – arrastei os dedos em seu rosto, observando cada detalhe.

— Sim, e foi feio.

— Você quer falar sobre?

— Quero, mas... é um pouco complicado.

— Sou uma ótima ouvinte...

— Eu sei. É ótima em tudo que faz. – falou, abaixando o olhar.

— Hey, você também. – levantei seu rosto.

— Acho que ele descobriu sobre nós...

— Acha?

— Foi assim... Primeiro me chamou para conversar, vindo com um papo de que precisamos nos aproximar. Até aí, tudo bem...

— Isso é bom. – comentei.

— Sim, depois disse que queria que fosse trabalhar com ele, conhecer a empresa e tal.

— E o que pensa a respeito? – ela entortou o rosto, parecendo pensar sobre.

— Pareceu legal até, disse que receberíamos visitas para o jantar, que seria sobre negócios e melhorias para as lojas, mas você não imagina quem foi que jantou conosco. A família do Luis, meu ex.

Me remexi no banco.

— Eles são donos de uma empresa de publicidade, até que concordo que seria bom para nós, mas descobri que a real intenção do meu pai era aproximar o Luis de mim. Fiquei muito puta, Camz. Passei mal e subi para o quarto antes que eles fossem embora e isso deixou meu pai puto também. Mas, tipo, de um jeito que nunca vi. Fiquei com medo.

A puxei para encostar a cabeça no meu peito, e voltei a acariciar a cabeleira macia.

— Você passou mal?

— Uhum... já tô melhor... Então... Falei que havia descoberto a real intenção dele e foi quando ouvi sobre você. Questionou o que temos e ordenou que me afastasse... Agora, como descobriu eu não sei.

— Acha que o doido secreto contou para ele?

— Não sei, acho que não. Porque na real é que parecia não ter certeza. Senão, já teria me exportado para a China.

— E como foi com o Luis? – perguntei, tentando não demonstrar o desconforto que aquele nome me causava.

— Estava um gato!

ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora