Clima quente.

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Assim que chegaram à casa, um lugar modesto e quase escondido no meio da comunidade, Wilbert abriu a porta com um gesto ágil. Sara entrou, sentindo o cheiro amadeirado do espaço. A casa dele era simples, mas havia algo acolhedor e masculino em cada detalhe. A luz fraca criava sombras nas paredes, e o silêncio da noite amplificava o som de suas respirações.

Assim que a porta se fechou atrás deles, o clima entre eles mudou completamente. Wilbert se aproximou de Sara, os olhos dela se prendendo nos dele, como se já soubesse o que viria a seguir. Ele não precisou dizer nada. A tensão estava no ar, tão espessa que podia ser cortada com uma faca. O silêncio entre eles era preenchido pela eletricidade que corria entre seus corpos.

Wilbert tocou o rosto de Sara com a ponta dos dedos, os olhos fixos nos dela, como se pedisse permissão para continuar. Ela não respondeu com palavras, mas inclinou-se levemente para ele, entregando-se ao momento.

— Quer mesmo, princesa? — Wilbert perguntou, a voz rouca e baixa, quase como um sussurro.

Sara mordeu o lábio inferior, incapaz de esconder o desejo crescente que a dominava. Tudo nela gritava "sim", e antes que pudesse responder, sentiu os lábios de Wilbert nos seus. O beijo foi intenso desde o começo, diferente de antes. Não havia mais dúvidas ou hesitações. As mãos de Wilbert deslizaram para a cintura de Sara, puxando-a contra ele, enquanto o corpo dela cedia, moldando-se ao dele como se fosse natural.

A sensação do toque de Wilbert, da boca explorando a dela com urgência, fez o sangue de Sara ferver. Ela o agarrou com força, como se temesse que ele fosse desaparecer a qualquer momento. Wilbert a guiou pelo pequeno corredor até o quarto, seus corpos colidindo com a parede no meio do caminho, mas eles sequer notaram.

— Você não faz ideia do quanto eu queria isso — ele murmurou entre os beijos, sua voz soando grave e carregada de desejo.

Wilbert a empurrou gentilmente contra a porta do quarto, prendendo-a ali por um momento, enquanto seus lábios exploravam o pescoço de Sara, que soltou um suspiro entrecortado. Suas mãos fortes desceram pelas curvas dela, explorando cada centímetro de sua pele através do tecido do vestido justo. Cada toque era um estímulo que a fazia se perder mais nele.

— Mostra, então — Sara sussurrou, os olhos semicerrados de desejo.

A resposta dele foi rápida, sem palavras. Wilbert abriu a porta e, em poucos segundos, a atmosfera dentro do quarto estava ainda mais carregada. O corpo de Sara estava quente, os sentidos em alerta máximo, sentindo cada toque, cada respiração de Wilbert próxima a ela.

O vestido que antes parecia uma segunda pele agora a apertava demais, e Wilbert, percebendo o desconforto, começou a tirá-lo, com movimentos ágeis, mas sem pressa. Cada botão, cada zíper descia como se fosse parte de um ritual, e Sara o ajudava, ansiosa para sentir a pele dele contra a dela. Quando finalmente o tecido brilhante do vestido deslizou por seu corpo e caiu no chão, Sara se viu apenas na lingerie, exposta aos olhos famintos de Wilbert.

Wilbert a observou por um momento, como se estivesse gravando a imagem na memória. Seus olhos corriam por cada curva, o olhar intenso o suficiente para fazer Sara sentir um arrepio percorrer sua espinha.

— Você é inacreditável — ele murmurou, os dedos traçando o contorno da lingerie rendada.

Sara não teve tempo para responder antes de sentir a boca de Wilbert na dela novamente, e dessa vez, o beijo foi mais urgente, mais feroz. Suas mãos deslizavam pelo corpo dele, sentindo a firmeza dos músculos sob a camiseta. Em um movimento rápido, ela puxou a camiseta de Wilbert, jogando-a para o lado, enquanto ele se inclinava para ela novamente, suas respirações pesadas e sincronizadas.

O quarto parecia ficar mais quente a cada segundo, o som de seus corpos se movendo e das respirações ofegantes preenchia o espaço. Não havia mais hesitações, apenas desejo. Wilbert a pegou pela cintura, guiando-a até a cama. Quando ambos caíram sobre o colchão, o mundo lá fora não existia mais. O calor entre eles era tudo o que importava.

Os dedos de Wilbert percorreram o fecho do sutiã de Sara, logo desfazendo o fecho. O beijo não foi interrompido nem por um momento para tirar o sutiã. Apenas quando o sutiã de Sara foi jogado no chão, o beijo foi interrompido. Os olhos de Wilbert percorreram os seios de Sara, que possuíam um formato perfeito, arredondado e provocante, atraindo toda a atenção de Wilbert.

— Porra, você é perfeita, princesa — disse Wilbert, levantando seu olhar para Sara.

Sara então sorriu com o comentário dele, mas não teve tempo de responder, pois, sem perder tempo, Wilbert abocanhou o peito direito de Sara, enquanto massageava o outro.

Chupar, morder, beliscar e brincar. Wilbert fazia tudo que era possível, não só para seu próprio prazer, mas também para desencadear os gemidos de Sara, que agora se tornaram seu novo som favorito.

Depois de aproveitar bastante nos seios, Sara sentiu a mão de Wilbert tocar sua intimidade por cima do fino tecido da calcinha.

— Já está toda molhada assim, princesa — disse Wilbert, com a voz rouca. — A gente mal começou.

— É porque sua boca faz um ótimo trabalho — respondeu Sara, ofegante.

A excitação em Sara já era evidente, talvez pela respiração pesada ou os bicos de seus seios já endurecidos. Uma coisa ela percebeu naquela noite, Wilbert era habilidoso com sua língua. E até o final da noite, ela perceberia que a habilidade de Wilbert não se limitava apenas a isso.

Impuros - Nossa Liberdade.Onde histórias criam vida. Descubra agora