008. uma taça de vinho

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Rio tomou a iniciativa, unindo seus lábios aos de Agatha. Agatha não hesitou em retribuir, o beijo intenso uma verdadeira batalha de desejo e domínio. Empurrando Rio contra a parede do banheiro, o impacto dos corpos ressoou no espaço úmido. Rio sorriu com satisfação, um gemido baixo escapando de seus lábios.

— Sempre tão impetuosa, Agatha, — Rio provocou, a voz carregada de desejo. — Será que consegue me domar de verdade?

Agatha arqueou uma sobrancelha, seu olhar afiado e penetrante. Ela segurou os pulsos de Rio, prendendo-os acima da cabeça da mulher com uma força autoritária.

— Se você ousar mover as mãos, — Agatha murmurou, os lábios perto do ouvido de Rio, — eu paro.

Rio soltou um riso baixo, desafiador, mas acenou em silêncio, os olhos castanhos faiscando com uma mistura de submissão e provocação.

Agatha começou a descer beijos pelo pescoço de Rio, alternando entre carícias suaves e mordiscadas provocantes, enquanto a água continuava a deslizar por seus corpos. Rio deixou a cabeça cair para trás, um arrepio percorrendo sua espinha.

— Você... adora me torturar, não é? — Rio sussurrou, a voz embargada pelo desejo.

Agatha sorriu com satisfação, seus lábios agora entre os seios de Rio, deixando marcas leves e ardentes. Ela então desceu lentamente, os olhos fixos nos de Rio, uma provocação deliberada. Mas quando chegou à virilha de Rio, Agatha subiu de repente, interrompendo o contato e deixando Rio frustrada.

— Agatha, — Rio resmungou, os lábios tremendo de expectativa, — você não pode me deixar assim...

Agatha pousou um dedo nos lábios de Rio, silenciando-a.

— Shhh, — Agatha ordenou, o sorriso predador voltando. — Quem está no comando aqui?

Rio mordeu o lábio, relutante, mas sussurrou: — Você, Agatha...

Agatha levou sua boca ao seio esquerdo de Rio, deixando beijos e mordiscadas. Rio se contorceu, os olhos fechando enquanto seu corpo se arqueava.

— Ah... — Rio gemeu, tentando manter as mãos no lugar. — Você... me enlouquece.

Os cabelos molhados de Rio emolduravam seu rosto, a água quente caindo sem parar. A vontade de tocar Agatha era quase insuportável, mas ela lembrou do fascínio de Agatha pela dominação e permaneceu obediente.

— Boa garota, — Agatha elogiou com um sorriso, descendo os beijos pela barriga de Rio, arranhando-a com as unhas.

Rio mordeu o lábio, gemendo ao sentir a mistura de dor e prazer. As pernas de Rio começaram a tremer, a tensão crescente.

— Agatha... por favor, — Rio implorou, os olhos implorantes.

— Gosta de me implorar, não é? — Agatha disse com um toque de crueldade, levantando a coxa de Rio e apoiando-a em seu ombro. — Vamos ver o quanto você aguenta.

Agatha segurava firmemente a coxa de Rio em seu ombro, a água quente do chuveiro caindo sobre as duas, embaçando o banheiro. A excitação de Rio era evidente, e seu corpo se entregava completamente ao domínio de Agatha. Agatha provocava, sabendo exatamente onde tocar, onde morder e onde deixar Rio ansiando por mais.

Rio arfava, sua respiração pesada e descompassada. Seu corpo tremia enquanto ela lutava para manter as mãos no lugar, os dedos fechando-se em punhos de frustração.

— Você... sabe o que faz comigo, — Rio disse, tentando recuperar o fôlego, os olhos fixos nos de Agatha, como se quisesse desafiar e se render ao mesmo tempo. — Mas eu ainda estou aqui. Não me quebrei.

Sob o véu da morte-AgatharioOnde histórias criam vida. Descubra agora