Amor sem Fronteiras - Ciriquina

Capítulo 13

- São só seis meses,tempo suficiente pra esquecer tudo,mesmo que nós não podemos,ela vai ser sempre o meu primeiro amor.

- Algum problema,Sr Rivera? – O advogado chama atenção de Cirilo.

- Não! - E assina os papéis,o advogado faz o mesmo,ele entrega uma cópia ao Cirilo.

- Seja bem vindo,o Haras Larissa.

- Será um prazer trabalhar aqui.

Eles fecham o acordo,a partir daquele dia Cirilo começou sua jornada no Haras,ocupando seus pensamento com trabalho.

[...]

Ele estava na baia,olhando um cavalo quando chega uma moça, bonita e elegante,estava falando com um dos empregados,quando parar em frente a baia que ele estava.

- Bom dia!

- Bom dia, Luiz.

- Essa é a Victória Villareal,veterinária do Haras,hoje ela veio olhar como o azulão está.

- Prazer, senhorita,me chamou Cirilo Rivera.

- Igualmente!

Os dois se comprimentam,ela fica encantada pela forma,como é tratada,nunca em sua vida viu um peão tão cavalheiro com ela.

- Como esse rapaz está?

- Ontem,ele estava com dor de barriga,dei um remédio,agora ele tá bem melhor.

- Você é veterinário,por acaso? – Questiona a veterinária.

- Tenho anos de experiências, senhorita!

- Hum!

Cirilo,achou a moça um pouco antipática,- Sempre tem um defeito. – Resmungava ele.

- Recomendo que o levem para a clínica,pode fazer isso Rivera?

- Posso!

Ele desamarra o cavalo,e acompanha veterinária até a clínica que ficava ali mesmo dentro do Haras,ao chegar o cavalo é examinado por ela,que fazia todos os procedimentos corretos.

- É,ele tá bem melhor mesmo!

- Não,falei!

Ela olha para ele,com uma cara de poucos amigos,o clima pesa ali,pois ele precisava do emprego,pois precisaria do dinheiro para futuramente investir em algo que ele gostasse.

- Para quem está em experiência de trabalho,tá fazendo muita gracinhas.

- Desculpa, senhorita,não foi minha intenção.

- Tudo bem,acho que duvidei da sua capacidade,bom o cavalo está pronto para voltar para sua baia.

- Certo!

Ele o pega novamente e leva o cavalo de volta para sua baia,ela o via se afastar,coloca a mão no coração tentando o acalmar,no caminho para a baia.

- Bonita,mas antipática,essas riquinhas sempre tem um defeito.

Ao chegar na baia,o amarra novamente,selando o animal,pois o dono iria montar nele,só estava esperando o azulão ser liberado pelos veterinários.

No escritório,o capataz da fazenda estava ao telefone.

- Como ele está se saindo?

- Bem,um excelente rapaz, senhora.

- Sim,ele é, Ricardo foi um tolo deixar escapar um empregado tão fiel,ao seus compromissos.

- Sim,senhora!Conheço seu José Rivera,de outros carnavais,ele e a esposa souberam criar o filho.

- Sim,bom,na próxima semana uma turma de estagiários vão pra ir,cuidem bem deles.