Amor sem Fronteiras - Ciriquina

Capítulo 9

Depois que Cirilo chegou na fazenda,ele deixou Seu Ricardo em casa e foi para a sua casinha,onde jamais era pra ter saído,nem conhecido o seu amor impossível,era assim que mencionou no caminho até chegar na fazenda,ao chegar em casa,encontrou seu Pai almoçando.

- Vamos almoçar filho?

- Tô sem fome papai,vou tomar um banho e dormir.

- Tá certo!Hoje vou te dar uma folga,mas amanhã começa tudo de novo.

- Obrigado papai!

E ele entra no seu humilde quarto,uma cama de solteiro e um guarda-roupa no canto da parede,ao chegar tirar a roupa,pega o seu celular e desliga o guardando no fundo da gaveta.

- Fica aí,lugar que nunca era pra ter saído.

Desabotoa a calça,tira as botas,meias e se deita na cama,pois iria dormir pra esquecer os problemas e ela,que era impossível naquele momento pra ele.

- Seu Ricardo tem toda razão,não tenho nada pra lhe oferecer.Ela rica Jajá me esquece e vai aparecer alguém que seja digno do seu amor.

Uma lágrima escorre pelo canto dos seus olhos.

- Preciso esquece-la.

(Flashback on)

Ainda no escurinho os dois se beijavam,as luzes iluminavam.

- Sera que seus pais aprovam o nosso amor?

- Papai ,não vai impor minha felicidade,ele me ensinou que as pessoas tem valores,não é só a conta e uns dígitos.

- Quero fazer as coisas certas,quero pedir seus pais permissão para namorar você,aí depois te peço.

- Sério?

- Sim!

(Flashback off)

[...]

O dia amanheceu e ele se levantou cedinho,vestindo sua roupa de trabalho,calça jeans,bota,camisa e um chapéu na cabeça,a neblina tomava conta da fazenda,quando ele chega no estábulo dos cavalos.

- Bom dia, garotão!Vamos vê como passou a noite?

Depois daquele dia,Cirilo passou a treinar relâmpago para o cavalo perder o medo de ser tocado.

- Ei,garotão,está melhorando,quando sua dona vim de novo,é pra deixa-la montar.

E o cavalo relinchava,ao ouvir Cirilo falando.

- Caiu da cama,Rivera? - Um peão que vinha ver como estava um outro cavalo.

- Dormi demais.

- Hoje vai fazer o que com relâmpago?

- Treinar montaria,pra ver se ele consegue ficar muito tempo com uma pessoa encima dele,sem se tornar arisco.

- Boa Sorte!

- Obrigado!

- A neta da dona Maria,já voltou pra cidade,parece que vai estudar lá.

- Tá certa ela,se quiser alguma coisa na vida tem que estudar mesmo.

- Saímos algumas vezes,ela é bem quente.

Cirilo ria da cara do amigo,- Verdade,quando a gente ficava, sempre rolava duas vezes em seguidas e a noite toda.

- Ah,então a mulata já era bem experiente?

- Rapaz,ela que me ensinou,não sabia nem metade do que sei hoje.

Os dois riam,quando seu José,chega no estábulo.

- A conversa tá boa,mas já tá na hora de trabalhar,Cirilo quero que vá até o povoado e traga isso pra mim,são remédios para umas pragas que estão na plantação.