Reivindicado pelo Bárbaro Alienígena (Noivas dos Guerreiros Zuldrux #3)

Epílogo

O ancião fez o anúncio e Gilard e Heldwep foram banidos do clã. Eles foram escoltados até um everlipe à espera e levados para o continente, depois para o outro lado da floresta. Deixados lá, eles foram informados de que nunca mais deveriam retornar ao clã. Foi uma punição mais severa do que a que Nevarn recebeu, mas seu crime foi considerado ainda mais sério.

Ficamos alguns dias para visitar Firion antes de partirmos, navegando pelo mar em um everlipe e depois caminhando pela floresta por dias, parando no rio todas as noites para pescar e cozinhar peixes e relaxar perto do fogo, nos conhecendo melhor.

Eu tinha encontrado um melhor amigo e um homem que eu amaria até o dia da minha morte, e isso me fez sentir completa. Eu não queria mais retornar à Terra. Minha vida e meu coração pertenciam a Nevarn e Zuldrux.

Em pouco tempo, chegaríamos ao território do Clã Celedar.

Molly saltava pelo chão ao nosso lado, parando para ficar de pé nas patas traseiras e cheirar o ar, seus bigodes se contraindo. Era uma alegria viajar com ela, nunca reclamando e sempre feliz em cavalgar no ombro de Nevarn ou em meus braços. Ela era a melhor guardacão, nos avisando se predadores estavam por perto, e eu esperava que ela escolhesse ficar conosco quando estivéssemos em casa. Eu tinha um pressentimento de que ela poderia.

Enquanto caminhávamos no último trecho, árvores enormes se erguiam sobre nós. A copa sussurrava ao vento, parecendo cantar de felicidade que o traedor do clã estava voltando para casa com a cabeça erguida e a felicidade queimando em sua alma.

“Estou nervoso,” eu disse enquanto Nevarn me levava até a árvore onde Helena, a deusa do clã, residia. “Já foi difícil o bastante me acostumar com a ideia de deuses me enviando comida e roupas. Mas conhecer um?”

Eu ainda não estava convencido de que ela era uma deusa, mas isso não importava mais. Eu respeitava o relacionamento que ela tinha com seu clã, e estava animado — embora nervoso — para conhecê-la.

“Ela vai te receber bem”, ele disse. “Não tema.” Ele apertou minha mão. “Ela vai te amar tanto quanto eu.”

Não tínhamos pressa para chegar aqui, mas, em vez disso, tínhamos levado nosso tempo. Queríamos nos conhecer melhor, e essa era basicamente nossa lua de mel, já que os Zuldruxianos não realizavam casamentos como os humanos. Seu pulso mostrava a marca do nosso acasalamento, e isso era tudo que o mundo ao nosso redor precisava para dizer que éramos casados.

Minha própria marca de acasalamento apareceu no meu braço esta manhã, e eu chorei quando a vi. No meu coração, eu sabia que éramos feitos um para o outro, mas ver o símbolo de acasalamento gravado delicadamente na minha pele era como se ele deslizasse uma aliança de casamento no meu dedo. Eu não conseguia parar de olhar para ele, admirando-o, o que só fez Nevarn rir. Então ele me pegou em seus braços e me beijou.

Passamos boa parte do tempo viajando nos beijando, entre outras coisas.

Ao longo do caminho, nós brincamos no rio juntos, nadando e descansando antes de nos empanturrarmos de peixes ao lado da nossa fogueira. Nós só andávamos algumas horas por dia, preferindodeitar em campos cheios de flores, fazer amor e conversar sobre nossas esperanças e sonhos para o futuro.

Mas agora era hora de abrir um novo capítulo em nossas vidas e de ver se eu me encaixava em seu clã.

Ele não bateu na lateral da árvore, mas simplesmente colocou a palma da mão sobre ela. A casca se partiu ao meio, e os lados deslizaram para revelar uma abertura escura do tamanho de uma pequena porta.

Se ele não tivesse me convencido de que eles viviam dentro das árvores, eu teria balançado a cabeça, atordoado. Em vez disso, entrei com ele.

Os painéis externos se fecharam e continuamos em frente.

Vozes ecoavam à nossa frente onde a luz florescia, junto com risadas. Helena estava entretendo convidados?

As vozes soavam como...

Minha respiração ficou presa. “Mulheres. Mulheres!”

A risada parou.

“Quem está aí?” alguém gritou.

“É Helena?” sussurrei, inclinando-me para o lado de Nevarn.

Ele me lançou um sorriso atrevido e cutucou meu lado, me incitando a ir em frente. "Por que você não vai descobrir quem é?"

Corri para uma grande sala aberta com um trono montado em uma plataforma no lado oposto. O teto abobadava pelo menos seis metros, e as paredes lisas de madeira tinham sido esculpidas com flores, pássaros e várias outras criaturas.

Mas o que chamou minha atenção foram as duas mulheres humanas sentadas à mesa com uma mulher escultural e de aparência divina, usando um vestido azul-escuro quase da mesma cor da árvore ao nosso redor.

As duas mulheres se levantaram tão rápido que suas cadeiras balançaram para trás. Elas me encararam com espanto antes de compartilhar grandes sorrisos.

“Vai, companheiro. Junte-se a eles,” Nevarn disse suavemente. Ele beijou minha bochecha e acariciou meu cabelo. “Eu estarei logo atrás de você.”

Depois de apertar sua mão, corri para os braços das outras mulheres, companheiras ligadas aos maravilhosos guerreiros zuldruxianos.

Espero que você tenha gostado da história de Kerry e Nevarn!

O próximo da série é Firion & Talia em

Estimado pelo Alienígena Fora da Lei

Você se sente mal por Khol, o velho amigo de Nevarn?

Bem, ele tem a chance de encontrar um final feliz em Khol, parte da série compartilhada Resgatado pelo Alien.

Fim