Gerson

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Gerson Narrando.

Sexta-feira, 18:10 da noite...

Estamos quase chegando em Mangaratiba pra comemorar o aniversário do Léo. Veio geral, menos o Gabriel, que deu a desculpa de que vem amanhã cedo. A cara dele.

— Graças a Deus chegamos — Analu soltou aliviada assim que estacionei o carro perto da casa de praia.

— Cansada, gata? — dei aquela encarada nela, achando graça.

— Muito — ela fez biquinho, e eu não resisti, ri de leve.

Saímos do carro com as crianças. Analu foi direto pra casa com o Dom e a Gio, enquanto eu fiquei com a parte ingrata: pegar as malas e a tralha toda.

— Bora, meu fí, que agora nós só dorme domingo! — Léo já tava animadão, com uma mochila numa mão e uma mala na outra.

— Confia, vai confiando. Tô mortão, filho! — fechei o porta-malas e segui ele.

A casa era grandona, só que tinha só cinco quartos. Resumo da ópera: já sei que vai ter gente dormindo na sala.

— Amor, vou comprar uma casa de praia aqui, decidido — Bruno comentou, encantado com o lugar.

A casa era bonita mermo, e o clima ali tava daqueles: brisa boa, cheirinho de mar...

— Super apoio, lindo — Gisellen mandou, concordando com ele.

As crianças , Lorenzo, Pietro, Dom, Ceci e Gio já estavam fascinadas, olhando os peixinhos ali por perto.

— Ô lindo, aquela academia é improvisada? — Karol perguntou, e o Léo concordou.

— Quero nem ver academia esse fim de semana — ele riu e saiu pra juntar com as crianças, cuidando dos peixes.

Analu já tinha sumido pra dentro e, quando cheguei no quarto, tava jogada na cama.

— Esse é o nosso quarto? — sorri de canto, botando as malas no chão mesmo.

— Simmm, vem cá — ela me chamou, e eu deitei do lado dela, puxando pra fazer aquela conchinha.

— Gostosa — murmurei, dando um cheiro no pescoço dela.

— Tô doida pra fazer um amorzinho, mas tô tão cansada... — ela confessou, enquanto passava as unhas pela minha nuca, daquele jeito.

— Relaxa, gata. Amanhã a gente resolve isso... e depois de amanhã... e depois do depois de amanhã — dei um selinho, e ela riu.

Só que, claro, tranquilidade dura pouco. Gio apareceu no quarto com o maiô já no corpo, segurando a mão da Rafaella.

— Papai, posso ir pra piscina com a tia Rafa? — ela pediu, com aquele brilho no olho.

É, meus amigos, Rafaella veio com a gente. Analu ficou com pena e convidou. Sei lá, não tô aqui pra julgar.

— Pode, cuidado — falei, e Gio saiu toda animada.

— Ela é muito linda — Analu disse, olhando pra Gio com carinho.

— Demais, puxou o pai, né... aquelas coisas — brinquei, me gabando só pra levar um tapinha dela.

— Já falei pra você parar de ser convencido — ela riu, e eu fiquei quieto, só aproveitando o cheirinho gostoso do perfume dela.

40 minutos depois...

Ainda tava lá, de boa, conversando. Mas aí Karol chega e se joga em cima da Analu, animadona.

— Bora levantar, meu povo! — ela disse, quase esmagando a coitada da Analu.

— Amiga, você me mata — Analu respondeu, quase sem ar.

— Vamos, Bruno já tá fazendo aquele churrasco que só ele sabe fazer — Gisellen apareceu na porta chamando, e não teve jeito, a gente foi com elas.

Quando menos esperava, dou de cara com o Gabriel já ali, como se tivesse aparecido por teletransporte.

— Não vinha só amanhã? — perguntei, cumprimentando ele, Bruno e Léo.

— Mudei de ideia — Gabriel deu aquele ajeitada no cabelo, sempre no estilo.

— Amigo, você tá um gato com essa camisa. Dá ela pra mim? — Analu soltou, secando a camisa dele.

— Vai sonhando, Analu. Vai sonhando! — Gabriel riu, entrando na resenha.

A gente ficou ali, resenhando, trocando ideia e curtindo. A noite tava só começando, e já tinha o cheiro do churrasco no ar. Hoje vai ser daquele jeito!

Desculpem a demora, ta uma correria pra mim. Mas sempre que tenho tempo venho aqui atualizar a história pra vcs!

• 10 comentários e eu posto o próximo capítulo! 🤍

Reencontro • Gerson SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora