32° Capítulo

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Hella Baker

Hoje vim tomar café em casa, quero dizer na casa dos meus pais... com os meus pais e com Dante.
A manhã está ensolarada, contudo, havia uma brisa fria que abraçava meu corpo, ao lado de fora no jardim a mesa estava cheia como sempre, sinto saudade daqui as vezes.
Na mesa tinha torradas, ovos mexidos com bacon, frutas cítricas, suco de abacaxi, bolo de cenoura com cobertura de chocolate, bolo de chocolate com cobertura de chocolate, café preto, leite e algumas castanhas.

— Em um ano só veio aqui duas vezes contando com essa, está esquecendo da sua família? – John perguntou.

— Não esqueço das pessoas que fazem questão da minha presença. – respondo e ele me olha com o cenho franzido.

Se estou brava com ele? Sim, estou!
Ele nunca me quis na empresa e nunca me disse o motivo mesmo sabendo que passei anos me preparando pra isso, passou a vida toda mentindo pra mim e agora estou casada apenas para tentar salvar esse maldito negócio de familia.

John vestia uma camisa preta da Lacoste que tenho certeza que foi Dante que deu, uma calça também preta de alfaiataria e um sapatenis marrom.

— Seu pai está certo, Hella, mal liga pra nós. – Minha mãe diz. — Espero que esteja praticando para me dar netos. – diz fazendo com que eu me engasgue com o suco que estava tomando.

Minha mãe vestia uma calça de alfaiataria preta, uma blusa branca de manga longa e um colete acolchoado preto e um tênis esportivos branco.
Acho que os dois vão jogar golf hoje.

— Falando nisso, onde está Thomas? – Dante pergunta, graças a Deus alguém mudou de assunto.

— Ele tem uma reunião importante hoje cedo, por isso não veio.

— Tenho alguns documentos pra entregar pra ele e não tenho tempo pra fazer isso, consegue levar? – Dante pergunta e eu afirmo.

— Eii, nada de negócios na mesa.

— Tá bom, mãe. – Falamos em uníssono.

Tomamos o café tranquilamente, assim que terminamos evitei conversar muito com o meu pai e logo ele saiu para jogar golf com minha mãe, ficamos eu e Dante  na mesa e isso não foi muito agradável, pois ele começou a me perguntar quando ele lhe contaria o motivo pelo qual Thomas estava a frente da empresa, e por qual motivo aceitei que ele ficasse desconversei todas as vezes em que ele tentou me tirar alguma informação.
Convencer Dante a dar a presidência da HDMB a Thomas foi muito difícil, quase que impossível, mas o venci pelo cansaço e disse que logo lhe diria o motivo, esse logo nunca chegará é óbvio, pois se eu disse que estou casada por um contrato seria uma guerra entre as duas famílias, Dante não contaria aos nossos pais, porém, ele mesmo faria questão de dificultar a vida do loiro e vice-versa e isso não seia bom pra nenhum de nós.

— Esta na minha hora. – Falo me levantando. – casar requer um tempo a mais, você deveria tentar.

— Você é minha irmã, porque me deseja coisas tão ruins?

Balanço a cabeça negativamente, quanto drama!

— Algum dia você vai se casar e eu vou estar lá pra dizer "eu te avisei". – Digo rindo o fazendo rir também.

— Sabe que se ele te machucar, quebro a cara dele, não sabe?

— Dante, sem bater no coleguinha, por favor. – ele revira os olhos.

Dante me entregou a pasta de documentos que pediu para entregar ao meu marido e eu fui para o meu carro, então dirigi tranquilamete até J'S.
Thomas e eu ainda não decidimos onde vamos passar a lua de mel e nem quando vamos, mas ele aceitou ir para a festa de Heloisa que por ventura começa amanhã.

Amor e ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora