Teruel - Jikook

Capítulo Dezesseis - Ontem e Hoje 🌒

N/a: olha quem voltou hihihi

esse capítulo foi o maior que escrevi até agora... espero que gostem.

peço desculpas por qualquer erro.

queria reiterar que essa fic será longa, então nem se preocupem, que tem tanta, tanta coisa para acontecer ainda...

meta para postar o próximo capítulo: 50 votos e 60 comentários <3

boa leitura!

🌒

Jungkook terminou de se arrumar, dispensando a ajuda de todas as criadas que cuidavam de si. Não deixou que ninguém entrasse no quarto. Já era perto da hora do almoço quando ele decidiu emprestar uma de suas roupas a Jimin. Ficou um pouco folgada, mas era adorável o quanto o bruxo parecia fofo vestindo roupas reais.

Jimin usava uma blusa azul com um colete creme por cima, além de calças escuras. Estava deslumbrante. Seus cabelos pretos, bem cortados, davam-lhe um ar mais adulto, quase imponente.

— Você está lindo — elogiou o rei, com um sorriso. — Está pronto?

Jimin assentiu, embora ainda demonstrasse nervosismo. Ele não queria encontrar a família de Jungkook. Sendo sincero, não confiava em ninguém naquele castelo, exceto em seu rei.

— Eles não são tão ruins assim — Jungkook comentou, tentando minimizar a situação.

Jimin arqueou as sobrancelhas, como se estivesse segurando uma risada. Era óbvio que Jungkook se esquecera de que o bruxo havia passado pouco mais de um mês infiltrado naquele castelo, trabalhando quase como um escravo para sua família.

— Preciso te contar algo antes... — começou Jimin, hesitante. — Deixei Hobi e Yoongi no Sul. Eles estão investigando a origem das manifestações contra o seu reinado.

Jungkook ficou sério. Era um assunto delicado para os dois.

— Pensei que seu povo fosse o principal responsável por isso — disse o rei, sem conseguir evitar a acidez no tom.

— E são. Talvez porque seus soldados não parem de matá-los — rebateu Jimin, com franqueza.

Jungkook mordeu o lábio, ressentido. Não queria brigar.

— Me desculpe. É só que... Teruel é muito importante para mim — comentou o rei, tentando suavizar o clima.

— Assim como meu povo é para mim — respondeu o bruxo, firme.

O silêncio caiu entre os dois, seus olhares se conectando em uma tensão palpável.

Foi Jungkook, orgulhoso, quem cedeu primeiro. Aproximou-se e depositou um beijo suave na testa de Jimin.

— Me perdoe, meu nêmesis — sussurrou o rei, com um misto de dor e ternura.

— Tudo bem. Me desculpe também... — respondeu Jimin, com a voz baixa.

Saíram do quarto juntos, porém, Jungkook, por sua vez, sentia-se frustrado por não poder segurar a mão de Jimin enquanto caminhavam pelos longos corredores do castelo. Certamente, o que haviam feito na noite anterior não fora nada prudente.

Ao chegarem ao gigantesco salão de jantar, todos os olhares se voltaram imediatamente para o casal.

Blanca estava sentada à mesa, bebendo calmamente um suco de laranja enquanto lia um jornal. A manchete em letras grandes estampava: "Rebeliões por todo o sul: será o fim dos Lunas?" Yenna, por outro lado, atacava um pedaço enorme de torta de amora, mastigando de forma pouco elegante e, vez ou outra, com a boca aberta por conta das garfadas exageradas.