A Soul's Epilogue

A Gift

"Devo sentar aqui?" Hermione perguntou, movendo-se para cruzar a perna direita sobre a outra, desejando relaxar.

Tom fechou o livro, que estava no lado direito da poltrona. Sua mão esquerda, apoiada na cintura dela, apertou seu aperto nela. Em um movimento rápido, ele puxou o corpo dela para mais perto de sua forma reclinada.

"É muito desconfortável?" ele perguntou, observando o corpo e o rosto dela em busca de qualquer reação.

Não, meu coração está batendo muito alto no peito e tenho medo que você o ouça.

"Um pouco", ela respondeu. Sério, qualquer um se sentiria estranho apenas sentado no colo de alguém assim. Como se ele fosse sua cadeira. Suas bochechas queimaram com o pensamento, e ela se mexeu um pouco, tentando encontrar algum senso de dignidade.

Mas a mudança só piorou as coisas. A mão que estava pousada na cintura dela se moveu junto e o movimento do toque dele estava sangrando pelo tecido das roupas dela como fogo.

"Acho que você consegue", ele respondeu, mas no momento seguinte agarrou os pés dela e os jogou para o outro lado da poltrona.

Ela relaxou instantaneamente na nova posição.

Maldito seja.

Com um estalar de dedos, um cobertor apareceu acima deles, envolvendo-a confortavelmente. Só então ele abriu seu livro novamente, segurando-o em sua mão, as pernas dela suportando seu peso.

Seu corpo aqueceu, embora ela não tenha dito nada. Na verdade, quanto mais tempo ela ficava deitada nessa posição, lendo seu próprio livro, mais relaxada ela se sentia. Seus olhos até começaram a ficar pesados ​​de sono.

Ela poderia ter se adormecido se ele não tivesse começado a falar. "Você já decidiu para onde quer ir?" ele murmurou suavemente, acordando-a.

"Eu diria que ir ao Salão Principal para jantar é um bom começo", ela brincou, sorrindo maliciosamente.

Ele levantou uma sobrancelha, ainda parecendo sério. Tom não é alguém que deixaria as coisas acontecerem a menos que isso o beneficiasse.

"Tudo bem, sim, eu decidi. Estou surpresa que você não esteja planejando me trancar aqui para me 'proteger'," Hermione disse sarcasticamente.

Sua mão moveu-se para os cachos que se espalhavam sobre o cobertor, enrolando um em volta do dedo. "Não, prefiro ir junto e ver o caos que se segue."

Ela zombou. "Você é inacreditável." Mas, na verdade, Hermione estava realmente chocada que ele a deixasse caminhar para o perigo tão facilmente. Seus amigos teriam tentado de tudo para mantê-la segura.

Tom, no entanto, parecia estar falando sério, mesmo não estando olhando diretamente para ela.

Curiosa, ela colocou um dedo sob o queixo dele para levantá-lo levemente, então o olhar dele mudou do cabelo dela para o rosto dela. Quanto mais ela via o rosto desprotegido dele, menos ela via o rosto frio e monstruoso de um Lorde das Trevas nele, mas algo que realmente tinha sentimentos reais — mesmo que as emoções pudessem ser um pouco distorcidas.

"Você está realmente disposto a me deixar entrar em uma situação em que eu poderia morrer?" ela sussurrou. Estranhamente, parecia que suas palavras ecoavam além do pequeno recanto deles perto da lareira, passando pelas prateleiras infinitas de tomos antigos, transbordando tanto de magia boa quanto do que era considerado ruim.

Ele realmente gostaria que ela morresse?

Hermione não achava isso. Ela esperava que o Lorde das Trevas fosse muito mais controlador. Mas mesmo que ele estivesse permitindo dessa vez, ele poderia muito bem ainda estar puxando as cordas dos bastidores.