Uma garota de 17 anos meiga, delicada e tímida mas por detrás dessa tímida garota existia uma incrível e renomada hacker ,ela amava fazer isso, era um tipo de escape da vida real que ela tanto odiava,ela conseguia hackear qualquer coisa em qualquer...
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⚠️ Aviso: neste capítulo tem cenas de sexo explícito⚠️.
Um dia antes do casamento
2024 05:09pm 25/09
A fumaça do cigarro subia em espirais lentas, dançando na penumbra do quarto. A luz fraca do abajur iluminava os contornos do ambiente de forma suave, enquanto eu, repousava na cama, a cabeça apoiada em um travesseiro macio, com o lençol deslizando preguiçosamente pelo meu corpo.
Ao meu lado, uma garota adormecida respirava tranquilamente, o cabelo espalhado sobre os lençóis.
Seus traços serenos contrastavam com o turbilhão de pensamentos que agitavam minha mente.
"Amoré Mio". A lembrança desse apelido queimava mais do que a brasa do cigarro entre meus dedos. Pensar nele fazia meu sangue ferver, mas não no bom sentido.
Era um fogo de vingança, uma chama que eu mantinha acesa com cuidado, esperando o momento certo para transformar planos em ação. Meu queixo tensionou. Ele com toda certeza pagaria caro.
Uma batida repentina na porta cortou meus pensamentos como uma navalha. Antes que eu pudesse sequer levantar o olhar, a porta se escancarou com força, batendo contra a parede.
- RAVEN! - A voz estridente de Amber ressoou pelo quarto, me arrancando um suspiro cansado e inevitavelmente revirando os olhos.
Eu sabia que era ela antes mesmo de vê-la. Quem mais entraria assim sem se importar?
A garota ao meu lado se mexeu, despertando com o susto. Ela ergueu a cabeça, os olhos ainda semicerrados de sono, e olhou em direção à porta com uma mistura de confusão e irritação.
- Mas que merda... - murmurou, claramente incomodada.
Amber, em toda sua energia caótica, invadiu o quarto, a boca disparando palavras antes mesmo que eu pudesse protestar.
- Quem é essa aí, hein? - apontou para a garota, o tom cheio de ciúmes.
Seus olhos, geralmente brincalhões, agora estavam carregados de algo mais intenso. Ela não esperou resposta. Marchou até a cama e puxou a garota pelo braço.
- Vai embora! - decretou, empurrando-a para a porta como se estivesse se livrando de um intruso.
A garota, assustada, olhou para mim como se esperasse que eu interviesse, mas tudo que fiz foi suspirar de novo e passar a mão pelo rosto.
- Amber, porra, será que dá pra... - comecei, mas ela já tinha resolvido a situação à sua maneira.
A outra garota, agora ofendida, se ajeitou rapidamente e saiu do quarto com um olhar que prometia nunca mais voltar.
