Capítulo dezeseis.

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NÃO REVISADO.

Pov Enid

Na manhã seguinte, enquanto me arrumo para a escola, faço a besteira de pedir a opinião de Riley na hora de escolher um moletom.

— O que você acha?—  levanto o azul, depois o verde.
— Vai de rosa outra vez— ela diz, empoleirada na cômoda,inclinando a cabeça para o lado enquanto avalia as opções.

—Não tem rosa nenhum aqui!— digo irritada, pensando que seria ótimo se pelo menos uma vez minha irmãzinha não transformasse tudo numa grande brincadeira.— Anda, me ajuda aí,vai. Estou correndo contra o tempo.

Ela esfrega o queixo e aperta as pálpebras.

— Esse azul... Está mais para o cerúleo  ou para o violeta?

—   Chega !— Jogo o moletom azul na cama e já estou passando o verde pela cabeça quando Riley diz:

— Vai de azul.

Paro, só os olhos à mostra,nariz,boca e queixo ainda escondidos pela malha.

— Sério. O azul destaca seus olhos.

Contando até dez para não avançar na pentelha, acato sua opinião dela e troco o verde pelo azul. Vasculho meus objetos em busca do Gloss, mas não chego a passá-lo; Riley me interrompe:

— Desembucha,vai. Quer dizer, primeiro a crise do moletom, depois o suor nas mãos e agora a maquiagem. Quero saber o que está rolando.

— Não estou de maquiagem!— digo, quase gritando.

— Não quero ser chata, Enid, mas tecnicamente falando Gloss é maquiagem,sim. Claro que é. E você,querida irmã, estava quase pintando a boca.

Jogo o Gloss de volta na gaveta,pego meu protetor labial de sempre e lambuzo os lábios com ele.

— Alô -ou! Ainda estou esperando uma resposta!

Contrário os lábios, dou as costas para Rilye e saio correndo escadaria abaixo.

— Tudo bem,não precisa contar nada— ela diz, seguindo em meu encalço.

— Mas não pode impedir que eu tente adivinhar.

— Não amole— resmungo, entrando na garagem.

— Bem,sei que não é o Ajax, já que você não faz o tipo dele, e sei que não é a Yoko,já que ela não faz seu tipo. Então só pode ser a...— Ela atravessa a porta trancada do carro e acomoda-se no banco do carona enquanto eu tento não ceder.
— Acontece que você não conhece mais ninguém! Portanto,desisto. Fale aí,por favor.

Abro a porta da garagem de entro no carro do jeito tradicional, depois ligo o motor para abafar a voz dela.

— Sei que você está aprontando alguma— continua Riley,berrando mais alto que a barulheira.— Porque, desculpa,mas você está agindo exatamente como antes de começar a namorar o Brandon. Lembra como ficava toda nervosa e aflita só por causa dele? Ah, será que o Brandon gosta de mim também?, blá-blá-blá. Então, desembucha. Quem é o infeliz ou a infeliz? Quem é a próxima vítima?

Assim que ela diz isso, o espectro de Wednsday se materializa à minha frente, tão linda, tão sexy e tão palpável que fico tentada a esticar o braço para tocá-la.

Em vez disso,limpo a garganta,engato a ré e digo:

— Ninguém. Não estou a fim de ninguém. Mas de uma coisa você pode ter certeza: nunca mais vou pedir sua opinião pra porcaria nenhuma!

Aula de inglês. Ao entrar na sala,percebo que estou suando frio nas mãos, tão nervosa e aflita quanto Riley acabou de dizer. E quando vejo Wednsday conversando com Stacia,incluo paranóica a essa lista.

— Com licença — digo. Dessa vez não é a habitual mochila de Stacia que impede minha passagem,mas as pernas gloriosamente compridas de Wednsday.

Ela faz que não ouviu; debruçada na carteira da garota,leva a mão até a orelha dela e produz uma rosa.

Um botão de rosa branca.
Novinho em folha, ainda úmido de orvalho.

Ao recebê-lo, Stacia dá um grito agudo,desses de furar o tímpano. Parece até que acabou de ganhar um anel de brilhantes.

— Não a-cre-di-to! Impossível! Como é que você fez isso?— Ela exibi a flor para todos ao redor.

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oiOi, como vão?

tá chegando o Natal, amooooo 😋🎄🤶🏻

Para sempre as imortais - Wenclair G!P Onde histórias criam vida. Descubra agora