19. Fantasma da ópera

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  Brincava com meus dedos passando pelas capas dos livros da biblioteca enquanto Theodora procurava um para responder alguma atividade escolar

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Brincava com meus dedos passando pelas capas dos livros da biblioteca enquanto Theodora procurava um para responder alguma atividade escolar. Recordava-me do dia em que achei o diário e minha vida mudou ao conhecer Thomas.

_ O que está fazendo? _ ela perguntou.

_ Eu gosto de me distrair _ ela sorriu.

_ Vamos sentar.

Encontramos uma mesinha ao fundo que não era muito usada por estar bem mais velha que as demais, não sabia ao certo porque nunca tiraram mas era um ótimo lugar para se manter isolado.

Theodora guardou o livro que tinha pego e retirou outro da mochila.

_ Você me pediu outro dia para te mostrar qualquer coisa sobre mediunidade.

_ Não sei como agradecer!

_ Não precisa. Também fiquei curiosa quando via coisas que ninguém enxergava. Na verdade, eu nasci com isso. _ Tirei os olhos do livro para encará-la.

_ Como ressaltei outro dia, eu nunca tinha vivenciado nada a respeito antes de conhecer o Tom. Eu tinha certo medo de fantasmas quando criança e depois passou. Mas não me lembro de ver nada.

_ É uma coisa muito estranha. Nem neste livro eu vi falar nada sobre você. Mediunidade é um dom.

_ Então, eu tenho e ao mesmo tempo não tenho? Não entendo.

_ Como eu disse, não posso te responder sobre isso. Sinto muito.

_ Não, não. Eu não me importo, não quero ver outros fantasmas _ sorri. _ Theodora, já que me chamou aqui, queria te pedir desculpas, acho que não tenho sido tão agradável ultimamente. Principalmente com você.

_ Não se preocupe, estou acostumada a ser ignorada e mal vista. Eu gosto de você, é a única que consegue fazer não me sentir sozinha.

_ Obrigada por aceitar meu perdão. _ Segurei suas mãos em agradecimento.

_ Sophie, eu queria te dizer algo mas precisa ser longe dos olhos das pessoas _ disse sussurrando.

_ Tudo bem.

Caminhamos lentamente em silêncio, Theodora olhava os quadros medievais nas paredes, cada um deles remetia uma história rica sobre o passado. Me pegava olhando todos os dias eles também, por isso peguei afeição por Theodora, nós duas tínhamos muito em comum com a outra.

Mesmo que lentamente, nosso caminho pareceu rápido. Quando me dei conta, já estava sobre as ruínas. Sentamos sobre uma pedra e Theodora abriu um livro.

_ Peguei outro dia na biblioteca _ ela disse. _ Conta a história da fundação e sobre a guerra que destruiu o castelo antes desse que hoje é o internato. Você já deve estar cansada de ouvir a lenda da princesa Ophelia, não é mesmo? _ rimos.

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⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

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