2. Memórias de um sonhador

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Os dias que se seguiram foram mais importantes do que esperava

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Os dias que se seguiram foram mais importantes do que esperava. Minha mente só pensava na descoberta que fiz e das coisas corriqueiras que começaram acontecer a partir do dia que eu caí na biblioteca.

_ É um diário _ murmurei sozinha. Meus dias resumiram-se dentro daquela saleta lendo tudo naquele diário misterioso que surgiu na minha vida.

A coloração dourada com um símbolo de uma rosa dos ventos já desbotada, não diminuía a delicadeza dele. Abri esperando ler ansiosamente os segredos da pessoa que escreveu. Não pensei muito na privacidade de quem quer que fosse o dono, era velho demais para cogitar ter um.

NÃO LEIA ALGO QUE NÃO TE PERTENÇA, POR FAVOR SE RETIRE!

T. W. HIDDLESTON

Quase caí da cadeira quando notei o sobrenome.

_ Hi... ddleston? É um parente do diretor e da professora Amélia. Mas, por que o diário de alguém da família estava dentro da biblioteca? _ Não me importei com o sinal de aviso e passei para a página seguinte.

"Tantos anos sem escrever nada sobre minha vida em páginas que guardarão meus segredos por não sei quanto tempo. Eu tinha o que da última vez? Quinze? Dezesseis? A única coisa que lembro-me com exatidão era da paixão que tive pela minha colega da escola que se mudou no ano seguinte e nunca mais a vi. Foram bons tempos, e ela foi minha única paixão. Escrevia tanto sobre aquela garota, que se fosse olhar o meu último diário não teria mais nenhum assunto em questão.

Hoje volto aos velhos hábitos graças a este presente de aniversario de minha gentil cunhada Abigail. "

E continuei lendo as páginas por toda semana. Parecia hipnotizada em cada coisa dentro daquele diário, o dono dele parecia fantástico em tudo: arte, poesia, escrita... O detalhamento dos acontecimentos me fazia viajar para uma época que eu nunca tinha ido.

Passei a chamá-lo de Senhor "T", o sonhador.

O final de semana havia chegado, então fiquei deitada após uma manhã chuvosa. O diário estava embaixo do meu travesseiro, mas eu não ousei ler naquele momento. A tranquilidade da manhã me deixou sonolenta e acabei dormindo novamente.

E sonhei.

Não um sonho como os que eu costumava sonhar ou os pesadelos que eu tinha quando assistia algum filme de terror no televisivo de minha casa. Foi um sonho que parecia real e ao mesmo tempo não era. Eu sabia que estava sonhando, e fazia de tudo para controlá-lo.

Estava nas ruínas da academia, uma memória antiga do castelo. Uma parede enorme com o arco que um dia talvez tenha sido uma porta que levava para outro salão.

Não era noite, não era dia. O sol não aparecia e muito menos a lua. As folhas estavam secas como de costume.

Tive noção de olhar minhas mãos e abaixar para pegar a folha grande embaixo do meu sapato. Quando me levantei, a sombra de um homem estava entre o arco impedindo os raios solares de entrar.

Dark Academia . 1  (Tom Hiddleston )Onde histórias criam vida. Descubra agora