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Acordei com o som estridente do meu celular vibrando na mesinha de cabeceira

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Acordei com o som estridente do meu celular vibrando na mesinha de cabeceira. Com uma mão, alcancei o aparelho enquanto minha cabeça ainda girava, a lembrança da noite passada me arrancando um sorriso de canto. Sabrina dormia serenamente ao meu lado, a respiração leve e compassada.

— Que foi, caralho? — Atendi, com a voz rouca e impaciente.

— Kalyah, corre pra casa da mama Kris agora! — Era Kendall. Ela falava rápido, a voz carregada de nervosismo. — O Tristan tá aqui. Ele tá sendo violento com a Khloé!

Meu sangue gelou e, em seguida, ferveu. Se havia alguém que eu odiava nessa porra de mundo, era o Tristan.

— Tô indo. — Respondi, desligando na mesma hora.

— Sabrina, amor. — Chamei baixinho, balançando-a de leve. — Acorda, preciso ir na casa da minha mãe agora.

— O quê? Por quê? — Ela perguntou com os olhos meio fechados, ainda perdida no sono.

— É urgente. Prometo que explico depois.

Levantei rápido, ainda de pijama, e fui direto para a sala. Peguei o taco de beisebol de aço que ficava num canto, uma espécie de “decoração” que eu sabia que um dia seria útil.

— Kalyah, que porra tá acontecendo? — Sabrina gritou ao me ver correndo pela mansão com o taco em mãos.

— Tristan, aquele desgraçado, tá na casa da minha mãe mexendo com a Khloé. Eu vou acabar com ele.

— Espera! Você não pode simplesmente sair assim! — Ela tentou me alcançar, mas eu já estava na porta.

Minha mansão ficava a apenas alguns metros da casa da mama Kris, então corri sem pensar duas vezes. Quando cheguei, entrei sem bater, chutando a porta como se fosse minha obrigação.

E lá estava ele. Tristan, com aquela postura arrogante, segurava o pulso da Khloé com força enquanto ela tentava se soltar. Minhas irmãs estavam ao redor, gritando, mas ninguém ousava se aproximar.

— Solta ela, seu filho da puta! — Berrei, a voz ecoando pela sala.

Ele nem teve tempo de reagir. Cruzei o espaço em segundos e dei a primeira pancada com o taco no braço dele. Ele largou a Khloé imediatamente, gritando de dor.

— Você tá maluca? — Ele rugiu, virando para mim, mas eu já estava girando o taco novamente.

— Maluca? Você não viu nada, seu merda! — Acertei o taco na costela dele, com força. O som do impacto foi satisfatório, mas minha raiva ainda não tinha diminuído.

Tristan era alto e forte, mas eu não me importava. Ele tentou me acertar com um soco, e conseguiu. Senti o lado direito do meu rosto queimar com a força do golpe, mas isso só me deixou mais furiosa.

— Vai morrer hoje, seu desgraçado! — Rosnei, girando o taco e acertando em cheio o maxilar dele.

Sangue espirrou, e vi um dente voar. Ele caiu no chão, mas isso não me impediu de continuar. Eu bati mais uma, duas, três vezes, sem pensar. O sangue escorria dele e o barulho das pancadas se misturava aos gritos das minhas irmãs e da minha mãe.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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