Capítulo doze

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ᓚᘏᗢ Olá! Esse capítulo é bem curtinho, mas importante para o decorrer do proximo. Espero que vocês aproveitem. 



Prioridades e surprezas azedas.



— Senhor...

Ainda grogue, Aster esfrega seus olhos enquanto gira na cama. Ele sente suas pálpebras tão pesadas que não consegue nem piscar.

— Senhor Aster.

A voz soa como um zumbido fraco na sua mente. Ele abre os olhos lentamente, franzindo a testa por conta dos raios do sol.

— Raios do sol? — ele murmura para si.

Seu coração palpita rápido com a constatação e ele se levanta apressado. Xingando-se por perder a hora e imaginando o quanto Walter deve estar furioso.

— Senhor Aster. Bo...

— Ah! — Ele grita, quase acertando Clessia com o vaso que pegou da cabeceira.

— Desculpe senhor. Bati várias vezes, mas o senhor não estava respondendo, imaginei que estivesse dormindo e entrei para acordá-lo — Clessia se desculpa enquanto faz reverências.

— Está tudo bem? Sinto muito por ter quase a acertado. Eu que não deveria ter dormido até tarde. A propósito que horas são? Walter já está no campo? — Ele pergunta, recolocando o vaso em seu lugar.

— •, na verdade, não senhor, hoje é dia que a guarda treina, então o seu começa um pouco mais tarde — Clessia lembra-o — E a rainha convocou-lhe para uma reunião, no salão de baile. Ela o espera depois do café matinal.

Ele suspira voltando a sentar-se na cama. Aster olha para a janela, tentando processar as várias palavras ditas logo de manhã. Ele se levantou tão abruptamente que sente tontura. Walter já havia lhe explicado que quando a guarda treina eles precisam esperar acomodarem-se para saberem que parte podem usar. Antes eles treinavam na sede, mas com os ataques estão todos em alerta. Ele levanta-se observando as árvores que balançam pacíficas e o vento acaricia seu rosto ao aproximar-se da janela.

— O seu banho já está pronto senhor e o café matinal daqui a pouco será servido, contudo, o senhor pode receber o seu aqui se desejar. E... — ela lhe olha apreensiva, — ele está aqui novamente, seu avô. — conclui com um sussurro.

Aster esfrega a testa estressado, tentando pensar em mais uma desculpa para o mandar embora.

— Diga-lhe que vou ter uma reunião com a rainha e não posso falar com ele, por favor. — Aster pede.

— Tudo bem, senhor, vou avisar. E seu café?

— Obrigado Clessia, vou comer aqui mesmo. — Ele responde — O salão é o do círculo ou daqui do castelo?

— O daqui mesmo senhor.

— Ótimo. E... ah! Tenho um favor para lhe pedir. Meu Zuzun não está muito bem, acredito que ele ficou doente com a viagem, então pensei em chamar uma zoiatra, Nadiv Utar, é uma pessoa de confiança. Você consegue contatar ela ainda hoje? Aqui tem o endereço e toda chatice necessária. — Aster conclui, entregando-lhe a carta.

— Claro senhor. Vou chamá-la o mais rápido possível. Não se preocupe, seu Zuzun não deve ter nada grave. — ela diz pegando a carta de sua mão.

— Obrigado novamente.

— Não há de quer senhor.

Assim que ela se retira, Aster espreguiça-se e segue em direção ao banheiro. Ele inspira o cheiro de morango que viaja pelo ar diretamente da água. Antes Clessia usava essências fortes, mas ao perceber que Aster possui olfato sensível, ela trocou gradualmente as essências até optar por frutas adocicadas, o que deixou ele muito grato.

Aster Furis: O receptáculo do dragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora