Twenty-Five

948 91 33
                                        

WEDNESDAY P.O.V

Nós tínhamos acabado de chegar na casa da Enid mas não tinha ninguém na residência, então todas seguiram seu caminho de volta, as meninas pegaram um Uber enquanto eu voltava a pé, várias coisas vêm à minha cabeça.

Saber o que aconteceu com ela e não poder agir é a pior coisa do mundo.

Percebi que tinha alguém me seguindo, então me viro sem paciência - quem...- vejo um rosto conhecido.

- Sr. Sinclair ?- o olho surpresa.

- você sabe, não é? Eu sei muito bem que você não é burra wednesday!- segurou nos meus ombros dava para ver o desespero em sua fala. Eu acabo concordando.

- eu... Descubri agora a pouco. Ele estuda no mesmo colégio que a gente seu nome é Tyler Galpin, pelo que sei, a causa foi para dá-la de presente para o amigo dele Ajax. Mas não sei onde ele escondeu a Enid o Ajax que foi quem me contou, disse que eles o espancaram, tentei persuadir ele, porém algumas pessoas atrapalharam, e não consegui um local exato só sei que é em um lugar abandonado, e tem cerca de seis pessoas trabalhando para ele.- falei detalhadamente para que ele entendesse.

- Galpin... eu lembro desse nome de algum lugar. Seis pessoas, lugar abandonado, essas informações estão muito vagas- o mesmo colocou uma mão no queixo enquanto a outra estava colada no seu corpo.

- eu sei disso, mas tem que ter algum jeito, já tentou rastrear o celular dela?- falei.

- já, não levaram nada dela, ou seja, já sabiam dessa possibilidade- o mesmo ainda pensava.

- soube que você tem alguns contatos por aí - eu concordo novamente.

-mas a única coisa que eles podem fazer é ajudar com alguns capangas deles, o que é Impossível de acontecer, já que o Tyler é seu filho.- falei e vi ele ficar um pouco cabisbaixo

- eu tenho quase certeza que o senhor deixou alguma coisa passar- a verdade é que a Enid se parece, e muito com o pai, não sei como mas as expressões do Sr. Sinclair são quase iguais aos da Enid quando ela esquecia de algo.

- o que preciso agora é: saber o lugar que a Enid está, e uma arma só.- falou firme.

- você pretende ir sozinho?-

- não foi isso que eu tinha em mente, mas a vida quis assim. - suspirou fundo o mesmo parecia recriar um plano em sua mente.

- eu ajudo- antes que ele pudesse recusar ergui meu dedo indicador- dadas as possibilidades será impossível o senhor sair vivo de lá muito menos a Enid e ninguém quer isso. Eu consigo as armas e o senhor descobre a localização. Não precisa de discurso moral, não vou mudar de ideia, eu tenho um amigo que vai nos ajudar- ele me olhou com receio.

- me desculpa, não queria que você se arriscasse assim, conhecer minha nora em uma situação assim é péssimo- o mesmo parecia arrependido, não deu nem tempo de ficar com vergonha.

- não se preocupe, não é como se eu nunca tivesse apanhado ou batido em alguém antes, o senhor deve saber já que estava coletando informações sobre mim por aí - segurei em seu ombro, ele me olhou.

- claro como um bom pai eu tenho que saber com quem tipo de pessoa minha filha está saíndo- estufou o peito.

- a Dona Esther sabe da Enid?-

- sabe sim- suspirou - ela tá super preocupada e cansada- abaixou a cabeça com um olhar melancólico.

- então eu vou providenciar as armas, elas estão lá em casa, vêm comigo?- perguntei.

- vamos, nunca mais falei com seus pais, vai ser ótimo colocar a conversa em dia- ele começou a andar e eu fui logo atrás dele.

{•••}

Quando chegamos meu pai estava deitado no sofá tirando um cochilo que logo foi interrompido pelo Sr. Sinclair que deu um tapa na mesa fazendo um barulho não muito alto, mas o suficiente para acordá-lo.

- filho da mãe!- se sentou

- iai Addams saudades?- parou com os braços abertos.

- quem é vo-....- quando se deu conta de quem era, levantou e deu um abraço apertado.- tá diferente, deixa eu adivinhar, fez a sobrancelha?- brincou.

- fiz sim, gostou? Cadê a Mortífera?- pergunta olhando para os lados.

- saiu, foi no mercado- deixei eles conversando e fui para o meu quarto.

- Eugene.- cruzei os braços vendo que ele estava sentado na minha cama.

- iai Wandinha como vai?-

- você vai me ajudar em um negócio- jogo uma arma em cima da cama.

- ai ai eu estou ficando velho demais para isso- colocou a mão nas costas.

- você tem a mesma idade que eu, idiota- jogo mais uma pistola na cama, e seguro outra com a mão.

- vai ser só a gente?- perguntou

- o pai dela vai também-

- sério? Pensei que ele estivesse morrido- ele estava surpreso.

- parece que ele forjou isso aí só para sair sem ter um grande tumulto-

- ata, já sabe onde ela está?- questiona se levantando.

- tava pensando em ameaçar o Ajax até ele abrir a boca- coloquei as armas em uma mochila pequena.

- uhm... Não levaram nada dela, não é?- começou a andar de um lado para o outro, parecia pensar em alguma coisa.- como que ele falava com ela? Se ele falasse por um telefone normal já teriam o descoberto.- parou.

Nesse momento nós ouvimos um barulho de algo caindo atrás da porta, que foi aberta pelo Sr. Sinclair que estava se levantando.

- o senhor está bem?- perguntei me aproximando e ele pegou nos meus ombros.

- eu dei um celular para ela que só funcionava para receber ligações minhas, eu sabia que estava esquecendo de alguma coisa! Eu consigo saber a localização desse aparelho por aqui- tirou um celular de botão do bolso.

- eu sei onde fica esse lugar.- o Eugene falou.

- vamos então-

{•••}

Deixamos o carro estacionado um pouco distante do lugar, é um terreno baldio, de longe dava para ver uma casa abandonada e ainda tinha uma floresta bem densa no caminho até lá. Demorou 30 minutos para chegar perto da casa.




∆°'•Minha Nerd Favorita•'°∆™✓Onde histórias criam vida. Descubra agora