CAPÍTULO 18

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— Não se preocupe, ela não precisará pagar nada. – Sorri. – Já resolvemos tudo.

— Ai, Christopher, não sei nem o que te dizer.

— Não precisa, Mai. Queremos o mesmo, ver a Dulce bem. – Olhei para Dulce sorrindo e pisquei o olho.

— Olá, Dulce, sou o Christian. – sorriu.

— Oi, Christian, conheço você de vista. – Dulce sorriu levemente.

— Espero que você esteja bem.

— Irei ficar, obrigada. – Dulce sorriu.

— Agora a Dulce precisa descansar. – Lembrei a todos – Não precisa de preocupar com ela, Mai, vou ficar de olho nela, se quiser pode ir pra casa.

— Quero ficar com ela ao menos hoje. Posso?

— Sim, fique a vontade.

— Obrigada. Trouxe roupas para você, Dulce.

— Tudo que eu preciso. Obrigada, Mai, você é um anjo.

— Agora deixaremos você descansar. – Fui até Dulce e lhe dei um beijo no canto de sua boca. – Qualquer coisa é só chamar.

Sai do quarto sem deixar espaço para que ela respondesse ou negasse o contato. Escreve ai, essa mulher ainda será minha.

         Não lembro exatamente o que aconteceu

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Não lembro exatamente o que aconteceu. Eu estava decidida a consegui um emprego hoje, não importa no que fosse, em bares, restaurantes, shopping, cinemas, festas, eventos, seja lá o que for, eu precisava trazer algum dinheiro para casa, nem que fosse para comprar o pão diariamente.

Eu havia ido em vários lugares, nos bares mais famosos que conheço, nas boates mais badaladas, mas ainda não tinha conseguido nada. Fui em duas floriculturas, mas em uma me disseram que haviam contratado uma pessoa no dia anterior e na outra já estavam demitindo e enxugando o quadro de funcionários. Até que por fim, decidir ir ao shopping, para tentar as enumeras lojas que tinham ali.

Estava na avenida central, juro que atravessei na faixa de pedestre, o sinal estava aberto para mim. E assim que o vi verde, comecei a atravessar sem prestar atenção nos demais. Olhava fixamente para os classificados, enquanto tentava conseguir uma vaga de emprego pelos arredores, quando senti uma pancada, logo em seguida cai no chão, enquanto um líquido quente e viscoso escorria da minha cabeça, junto com minha consciência. Não sei bem o que houve, não lembro de ninguém, só daquela chuva de palavras, que foi ficando cada vez mais abafadas, e sumiram uma a uma como flocos de neve que caem ao chão.

Ao que presumo ser horas depois, meus olhos se abriram novamente, eu não tinha certeza se estava viva, o local que eu estava era totalmente branco, mas identifiquei o que seria uma porta, uma mini geladeira, um criado mudo, e ouvia um som constante de apito. Logo em seguida ouvi uma voz sussurrar meu nome, e quando olhei em direção, encontrei ele, encontrei Christopher.

Meu coração disparou, minhas mãos gelaram. Porque eu estava com ele? O que havia acontecido comigo? Onde eu estava? Sim, eu havia sido atropelada, e estava sobre os cuidados do homem que fugi durante todos esses meses. Existe pessoa mais azarada que eu? Não, não existe! Pior de tudo, essas reações que ele causa em meu corpo, continuam vivas, e mais fortes, pude constatar ao olhar para aqueles olhos castanhos esverdeados que me olharam da mesma forma que olharam naquela noite em que nos encontramos. Ele tira meus pensamentos de rota.

Preocupei-me com meu estado de saúde, mas aparentemente eu ficaria bem, me preocupei com a fortuna que seria aquele hospital, com Christopher pagando minhas despesas e o principal, como eu fugiria dele novamente, ainda mais na situação em que eu me encontro nesse presente momento.

A Maite era totalmente contra minha fuga, e decretou que não me ajudaria a sumir novamente do Christopher, ou seja, eu estava fodida! Ela alegava que ele era ótimo comigo, tinha sido maravilhoso e bla bla bla. Mas caralho, não se trata disso. Christopher e eu somos de mundos totalmente diferentes, somos de classes totalmente diferentes. Me envolver com Christopher, mesmo que seja apenas para sexo, é loucura, estava na cara que isso não daria certo, e que a probabilidade de eu me apaixonar por ele seria de 1000 % dentro de 100%, ou seja, fugia das expectativas, fugia do meu controle, era sim para sim. E se isso acontecesse eu não estaria menos do que completamente fodida. E se eu fosse ocupar um lugar de amiga em sua vida era nítido que eu iria me apaixonar uma hora ou outra, ou seja, não haveria escapatória para mim. Eu precisava estar afastada sempre que possível, mesmo que nos esbarremos por ai algum dia devido a esse lance da Maite com o Christian, ainda sim, eu precisava me preservar.

Naquele dia, o Christian havia ido no quarto para ver a Maite, e Christopher passou quase todo o dia indo checar meus sinais vitais naquela máquina que apitava a cada segundo, para cuidar de mim, me dá comida e outras coisas que eram da obrigação da enfermagem e não dos médicos, mas ele fazia questão de estar comigo sempre, dispensando todas as enfermeiras e técnicas que entravam em meu quarto. E eu estava odiando o quanto estava amando todo aquele cuidado, definitivamente estou sensível demais, após esse acidente. Quero ir para casa, já! Só não sei como faria isso, sem deixar nenhum resquício de rastro, Maite Perroni, sua traíra. 



Oii genteeee! Tudo bem? Espero que estejam gostando! 

Qualquer coisa dá uma curtidinha ou um comentário pra eu saber que vocês estão ai. 


Beijao! 

Give Me You - VONDYOnde histórias criam vida. Descubra agora