A noite anterior foi tudo, menos foda! Ter Dulce em meus braços era fantástico! Eu achava incrível como o corpo dela se encaixava no meu, sempre que me permitia lhe abraçar, dessa informação para pular para o pensamento de como seria me encaixar totalmente nela, era com um piscar de olhos. Meu pau relutava na calça jeans. Eu sabia que ela tinha imposto limites entre nós dois, mas pra mim era muito difícil. A desejei desde o primeiro momento que a vi naquele palco. Era como um imã. Ela me atraia com seu olhar, seu jeito, seu corpo, seu cheiro. Tudo nela era atrativo demais.
Eu queria ter acordado hoje com seu corpo enroscado ao meu, enquanto eu a acordava com meu pau no meio das suas pernas. Eu queria poder ver sua cara de sono, dormir sentindo seu cheiro e acordado de pau duro não só por questões fisiológicas, mas também por desejar ter ela quantas vezes eu quisesse e pudesse.
Porém, nada foi como eu planejei. Dulce fugiu de mim na primeira oportunidade. Fugiu e não me atendeu mais. Me restou apenas dormir sozinho, me contentar em me satisfazer e acordar com dor nas bolas por não conseguir fazer de forma efetiva. Estou fodido.
Na manhã de hoje, quando acordei o silêncio inebriava o apartamento. Tentei abrir sua porta devagar, mas ela estava trancada. Suspirei pesarosamente, ao menos ela não tinha ido embora, ela estava lá. Iria me desculpar pelo ataque de ontem, embora tudo o que eu mais quisesse era repetir.
Coloquei cereais em uma tigela com leite e o comi rapidamente. A conversa que eu iria ter com minha mãe não era nada fácil, mas eu estava disposto a dar um fim nas ideias descabidas dela. Afinal eu era dono da minha própria vida, queira ela ou não.
Dulce não acordou até o momento da minha saída. Preparei um sanduiche de queijo Brie que eu havia notado que ela tinha adorado. E deixei um achocolatado para que ela pudesse tomar quando acordasse. Me organizei e fui para casa da minha mãe. A gastura já começava cada vez que eu me aproximava de lá.
— Finalmente lembrou que tinha mãe, Christopher!
Minha mãe levantou-se, junto com sua cachorrinha de companhia.
— Bom dia para você também, mãe!
— Não vai cumprimentar a Marcelle?
— Oi! Não me surpreendo de ver você aqui.
— Não se surpreenda mesmo, Christopher. – Minha mãe olhou-me impetuosa. – Precisamos conversar.
— Também acho que precisamos conversar. Já estou de saco cheio de você me chamar para essas reuniõezinhas ridículas. Eu tenho vida, certo? Tenho muito o que fazer. Tenho um hospital para dirigir. Não tenho tempo pra as firulas de vocês duas.
— Me respeite, Christopher! Sou sua mãe. E a Marcelle está aqui como uma boa e fiel amiga que é. Deixe dos seus chiliques. Você está dirigindo um hospital porque quer. Poderia está dirigindo a empresa e... – A interrompi.
— Você me chamou aqui para dá esse discurso novamente? Por favor, se for, poupe meu tempo.
— Deixe de ser mal educado! A família precisa de você nesse momento.
— O que aconteceu? – Respirei fundo e cruzei os braços.
— Perdemos um grande negocio na Bulgária. Seu pai inclusive está lá!
— Certo, e eu com tudo isso?
— Você não enxerga, Chrisotpher?! – Minha mãe irritou-se – Perdemos muito dinheiro. Perdemos quase 15% da empresa.
— Garanto que em dois tempos o papai resolver tudo isso. Sempre foi bom nos negócios. E se está lá é porque tem um objetivo. Não entendo porque tive que me despencar da minha casa até aqui pra saber de tudo isso. Vamos Alexandra, sem rodeios.
— Seu pai não saiu daqui esperançoso. Ele foi tentar fechar a torneira de desperdício. Não tentar recupera-lo. Por Deus Christopher, nunca te pedimos nada. Agora precisamos de você.
— Sem chantagens emocionais. – revirei os olhos. – O que quer que eu faça?
— Precisamos mais do que nunca da empresa Notori. Precisamos mais do que nunca fundi-la com a nossa empresa. Eu peço Christopher, na verdade eu exijo que se case com a Marcelle.
— O QUE?! – Tive uma crise de risos. Eu não sei se por tamanho absurdo ou de raiva.
Marcelle e minha mãe me olhavam indignadas enquanto eu tentava me recuperar daquele absurdo que eu acabava de ouvir.
— Exige?! Ai ai, mamãe como você é engraçada. – Falei sessando o riso – não conhecia esse seu lado cômico.
— Não estamos para brincadeira, Christopher! Você se casará com Marcelle no próximo mês. Você vai reparar seu erro de anos atrás. Fazer as pazes com o pai dela e fundir as empresas. Não vou deixar que você estrague o patrimônio de gerações.
— Primeiro de tudo, não estraguei nada. Não fui eu quem fiz um negócio errado. Segundo eu não cometi erro algum, a cada milésimo que se passa eu tenho mais certeza de que foi a coisa mais certa que fiz em minha vida. Outra coisa, eu já te disse que não me chamasse mais aqui para ouvir um absurdo desses.
— Porque é tão absurdo casar-se comigo, Christopher? Seriamos felizes juntos!
— Eu nunca seria feliz com uma mulher como você, Marcele.
— Como assim uma mulher como eu? – Marcelle colocou as mãos na cintura e irritou-se – Que tipo de mulher você gosta, Christopher?
Preciso confessar que dessa vez a Marcelle me pegou desprevenido. Qual tipo de mulher eu gostava? Nunca me passou pela cabeça esse questionamento.
— Vamos lá, Christopher. Estou esperando. Que tipo de mulher você gosta?
Oii pessoal! Obrigada pelas curtidinhas nos capítulos de ontem! Elas sempre me estimulam a escrever mais! Apareçam por aqui sempre que quiserem/puderem. Ah, qual será o tipo de mulher que o Christopher gosta? Até mais! Beijos!
PS: Estão gostando da fic? Me deem feedbacks, e também o que voces esperam dos proximos capitulos. kkkk beijao!
Escribalosvondy
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Give Me You - VONDY
Romance+18 Dulce e Christopher viviam mundos diferentes. Ele, diretor e médico de uma das maiores redes de hospitais da país. Rapaz conceituado e de família com alta influência social. Ela, stripper da boate mais barata da cidade, desde os 20 anos de ida...