+18 Dulce e Christopher viviam mundos diferentes.
Ele, diretor e médico de uma das maiores redes de hospitais da país. Rapaz conceituado e de família com alta influência social.
Ela, stripper da boate mais barata da cidade, desde os 20 anos de ida...
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— Isso, amiga. É o melhor para você e eu irie te visitar sempre que puder. O Christopher já deu várias provas de que podemos confiar nele. E eu me sinto mais segura se você ficar com ele tendo todo o suporte que precisa. Fique com ele por esse período, por mim, por favor e por você também. La em casa não temos conforto. Você não vai poder estar levantando daquele colchão no chão o tempo inteiro, nem cama temos. - Maite revirou os olhos.
Fiquei surpreso com a afirmação da Maite. Não sabia que a situação era tão critica. Fiz uma anotação mental de encomendar camas e colchões novos para casa dela.
— Odeio quando tentam decidir minha vida por mim. - Dulce bufou. - Além do mais era comigo que você deveria ter falado, Christopher, não com a Maite.
— Peço Desculpas, Dul. Mas sei que se tivesse vindo diretamente a você eu nunca conseguiria te convencer. Mas vamos lá, Dul, você aceita passar esses 15 dias comigo? Eu iria ficar muito feliz em ter você em minha casa.
— Apenas 15 dias e nenhum dia a mais, Christopher!
— Nenhum a mais! - Sorri, nunca falei palavras tão vazias, por mim ela ficava o tempo que quisesse. Dei dois beijos em suas bochechas e vi elas ficarem vermelhas.
— Quer dizer que meu chefinho não estará nos próximos plantões?
— Exatamente! Deixe-me te apresentar. Essa é a Maite, e essa daqui é a Dulce. - Falei abraçando a Dulce pelos ombros. A apresentei todo orgulhoso, como se ela fosse algo no qual eu estivesse plenamente satisfeito de ter em posse.
— Olá, meninas. Tudo bem? Me chamo Anahí. - Any sorriu e deu um beijo e um abraço na Maite, como era de seu costume. - E essa é a famosa Dulce. - Any riu e fez o mesmo gesto. - Muito prazer em conhecê-la, Dulce.
— O prazer é todo meu, Anahí. Só não sou famosa. - sorriu.
— Ah, pode acreditar que por aqui é sim, e pode me chamar de Any. É como se eu já conhecesse vocês. - riu.
Dulce e Maite se entreolharam e sorriram entre si.
— Estou indo para minha casa cuidar da Dulce, Any, ela ficará o tempo de recuperação em minha casa.
— Ai, que tudo! Agora tudo faz sentido! Vocês estão juntos? Que lindo! - Any deu seu mini ataque de histerismo que eu já estava acostumado. As meninas apenas a olhavam sem saber se riam ou se ficavam preocupadas.
— Não estamos não. - Dulce respondeu educadamente. - Ele só me dará suporte esses dias.
— Ai que pena! Adoro casais. - ri. - O Poncho quer falar com você, Chris. Disse que precisa de alguns documentos assinados passando para ele a chefia dos seus plantões.
— Achamos vocês! - Poncho entrou acompanhado do Christian que logo correu para Maite e de vários documentos em mãos!
— Meninas, deixem eu apresentar a vocês. Esse é o Alfonso, mas podem chama-lo de Poncho. Meu esposo, e também amigo de todos nós. Amor, essas são Maite e Dulce
— Ah, Olá meninas! Prazer em conhecer vocês e a famosa Dulce. - Poncho riu deixando Dulce envergonhada mais uma vez. - Sejam bem vindas a esse punhado de loucos. Logo menos estarão iguais. E você Dulce, como está?
— Bem, obrigada! - sorriu
— Dulce irá fazer o repouso na minha casa. Estarei com ela esses 15 dias.
— Santo cristo. - Christian riu - Não me deem sobrinhos agora, ok? É a vez da Any.
— Christian! - Maite deu um tapa leve me seu ombro.
— Não somos um casal. - Dulce explicou. - É só uma ajuda.
— Quero ver se essa ajuda não acabará na horizontal.
— Christian!! - Maite deu um tapa mais forte.
— Ai! O que eu disse demais?
— Merda como sempre. - Any revirou os olhos. - Sejam bem vindas meninas, espero que possamos nos encontrar mais vezes!
— Obrigada, Any. - Dulce sorriu em resposta.
— Obrigada, Any, vamos nos encontrar sim. - Maite sorriu e lhe deu um abraço.
— Agora vamos deixar a Dulce se organizar, enquanto eu vejo esse amontoado de papeis, Poncho. Any disse que eram para mim.
— Sim, vamos!
— Dul, já volto pra te buscar. - Dei um beijo na cabeça de Dulce e sai com os demais.
— Ela é linda, Chris! Super gostei dela. - Any riu.
— Não tem como não gostar da Dulce, Any. Eu estou fodido.
— Sim, está. Você olha para ela com a maior cara de babão do mundo. - Christian riu.
— Como se com você fosse diferente com a Maite, né Christian? Ninguém aqui é cego não. - Any disse.
— Será que é desta vez que Christian Chavéz se prende a uma mulher? É ver pra crer. - Poncho riu.
— Deixem de ser idiotas. - Christian cruzou os braços e entrou em seu consultório.