CAPÍTULO 23

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Christopher me segurou com seu olhar, enquanto esperava de mim uma resposta, uma reação

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Christopher me segurou com seu olhar, enquanto esperava de mim uma resposta, uma reação. Mas, confesso que minha insegurança não me permitia lhe dá o esperado. Eu fiquei titubeando se ele estava se sentindo atraído tanto quanto eu estava por ele, ou era coisa da minha cabeça, alucinação. Por minha sorte, ele é muito inteligente em ler sinais, ou apenas ousado mesmo. Fiz o mesmo gesto que ele com o meu prato, parecia um gesto idiota, mas para ele não foi, e nem para mim. Eu não queria afundar nesse mar, mas me permitir mergulhar nele novamente.

Christopher pareceu compreender meu sinal ou deu o sentido que quis a ele. Seu próximo passo foi emaranhar sua mão em meus cabelos e me beijar do jeito que eu estava ansiando desde o momento que passei por aquela porta há três dias. Seu beijo me aqueceu, e eu puxei para mais perto, colando seu corpo no meu.

Christopher pegou-me pela cintura e colocou-me em cima da mesa, ficando entre minhas pernas já cruzadas em sua cintura. Meu pé? Senhor, nem lembrei que o tinha.

O corpo de Christopher aquecia o meu na mesma medida em que seu beijo se intensificava e sua língua lutava contra minha. Me perdi no seu abraço e nas suas mãos que buscavam sempre me tocar, enquanto eu o tocava também.

Seu beijo foi quente, ágil e explodia na sensação de saudade que eu tinha de sentir ele me tocando e me tomando, mesmo que fosse em apenas um beijo.

Minhas mãos ousadas passeavam por suas costas, ignorando a camisa. Meu gesto foi correspondido com uma caricia em meus seios que me fez suspirar profundamente, e meu corpo agitou-se por mais. Christopher tirou minha blusa, e eu pensei se não era o momento de pararmos, mas seu beijo seguinte não me deixou pensar mais, até o momento que eu não pude mais ignorar os chamados estridentes do seu celular.

— Você precisa atender. – Falei com um pouco de brecha que consegui ter entre sua mão em meus cabelos e sua boca na minha.

— Não preciso. – Christopher desceu seus beijos para meu pescoço, me arrepiando.

— Se for do hospital ficarei muito culpada se for sobre a vida de alguém.

Christopher parou de beijar-me e suspirou pesarosamente, afastando-se, indo até o seu celular.

— Alô? Mãe, podemos falar outro momento, agora estou extremamente ocupado.

Conseguir perceber que na sala se formava uma pequena discussão no celular. Com dificuldades, apoiando-me de um pé só, desci da mesa e me pus a andar lentamente para o quarto do Christopher.

Christopher fez um sinal para mim com o dedo indicador, em seguida outro para que eu esperasse. Fiz outro, com o dedo indicador, pedindo para depois nos falarmos e fui para o meu quarto, trancando a porta.

A discussão de Christopher com a mãe dele durou cerca de trinta minutos e pude perceber a insatisfação dele ao falar muito alto. Após a ligação encerrada, ele bateu em minha porta várias vezes e chamou pelo nome, até desisti, não sei se ele realmente achou que eu estivesse dormindo, ou percebeu que eu estava fugindo. Eu não dormi toda aquela noite, pensando na loucura que eu iria fazer até então. Como estaríamos agora se a mãe dele não tivesse ligado para uma ligação aparentemente tão importante.

Me arrisquei demais, estou ferrada! 

Give Me You - VONDYOnde histórias criam vida. Descubra agora