+18 Dulce e Christopher viviam mundos diferentes.
Ele, diretor e médico de uma das maiores redes de hospitais da país. Rapaz conceituado e de família com alta influência social.
Ela, stripper da boate mais barata da cidade, desde os 20 anos de ida...
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Passei longos trinta minutos na sala com o Poncho, debatendo sobre as documentações nas quais ele ficaria responsável enquanto eu estivesse ausente. Dentro de mim, movia-se algo desconhecido até então, a ansiedade também tomava conta, estava louco para ter Dulce em minha casa, para eu poder conhecer mais dos seus hábitos, manias e costumes. Queria embarcar naquele delicioso mar vermelho, sem ao menos saber o que iria encontrar. Mas queria entender o porquê que ela me fascinava tanto, o que tinha de tão misterioso que me atraia, eu queria saber quem era Dulce Maria.
Após a documentação, corri para o meu consultório, tomei banho, peguei minha mine mala e segui para o quarto de Dulce que estava pronta e ainda um pouco contrariada de ir para minha casa, mas vi Maite muito bem empenhada em garantir a ida dela. Fico devendo mais uma a esse anjo, espero que Christian realmente possa cuidar e se apaixonar por ela, ela precisa e merece. Logo em seguida, coloquei Dulce na cadeira de rodas e a guiei até meu carro.
O caminho para casa foi tranquilo, coloquei uma musica ambiente, e Dulce foi curtindo a paisagem, enquanto trocávamos olhares discretos. Ela estava silenciosa e pensativa. Decidi deixa-la mergulhar em seus pensamentos, respirar um pouco fora daquele hospital. Logo chegamos em minha casa, a coloquei em pé e ela quis andar com as moletas. Dando suporte para que não caísse, peguei nossas malas e a fui guiando para o elevador. Essa garota é muito independente. Ri do meu próprio pensamento. Logo chegamos no meu apartamento e eu abri a porta, dando espaço para que ela entrasse.
— Seja bem vinda novamente, Dul. - Sorri satisfeito.
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Minha cabeça estava muito confusa durante dias. O fato de ter perdido as rédeas da minha vida que começaram a ser comandadas por Maite e Christopher me deixaram irritada e totalmente desconfortável. Primeiro de tudo, eu tinha consciência de que eu jamais conseguiria pagar aquela dívida gigantesca para o Christopher que insistiu em pagar minhas despesas do hospital. Eu não o vi assinando a documentação, mas a fofoqueira da Maite me disse que custaram 26 mil reais. Puta que pariu, eu não sabia que era tão caro torcer o pé, se eu soubesse, teria pedido para Deus me levar. Minhas confusões com o passar dos dias, foram se remodelando e eu pude constatar que os meus sentimentos eram de medo. Medo de como minha vida mudou de forma tão rápida. Primeiramente, eu praticamente me mudei para casa do Christopher há 3 dias. E eu não estava habituada com a presença dele ainda. Não estava habituada com aquele apartamento caro e luxuoso. Minhas narinas não estavam habituadas ao seu cheiro pós banho, ao seu peito nu junto de mim, quando trocava minhas talas, seu sorriso ao me ver, a forma como ele me olhava, parecendo buscar sempre algo de mim. Ao mesmo tempo, aquele lugar parecia meu lugar, eu me sentia em paz, mesmo com tantas misturas de sentimentos. Christopher estava sendo mais uma vez maravilhoso como, exceto no primeiro dia que eu tive vontade de dá uns socos nele, quando ele saiu da própria cama para que eu pudesse dormir a vontade. Mas, no final de tudo ele estava era mais do que certo. Minha raiva de Christopher não foi por ele abdicar do próprio conforto por minha causa. Mas porque no fundo, eu criei a absurda expectativa de que ele pudesse dormir comigo novamente, meu corpo queimava por ele, e cada vez que eu queria atear fogo em mim mesmo por ele, minha cabeça pedia para que eu regredisse. Era como se ela gritasse e me mostrasse em um letreiro em cores neon e luzes iluminadas "VOCÊ VAI SE FODER".
E ai, sera que a Dulce vai mesmo se ferrar? O que voces acham? Deem curtidinhas e comentarios, isso me estimula a escrever mais! Um beijao!