Acordei no dia seguinte olhei no celular e ainda eram 6:30, levantei fiz minhas higienes e troquei de roupa. Lembrei da casa da arvore eu amava ela então fui direto para lá, o caminho era meio ruim por conta dos matos e buracos, estava andando tranquilamente ate que escuto um barulho vindo atras de mim, olho rapidamente e não vejo absolutamente nada, continuo caminhando ate que piso em falso e caio, senti uns braços fortes passando em volta da minha cintura olho para cima e vejo o bruno me encarando.
Bruno: Você esta bem?- ele me pergunta com o rosto muito proximo ao meu.
Eu: Estou! -digo me levantando.
Bruno: O que fazia aqui sozinha?
Eu: Estava indo para a casa da arvore..
Bruno: Então vamos logo, o caminho aqui é muito perigoso.
Seguimos ate a casa da arvore em um silencio pertubante, alguns minutos depois me deparo com a mesma casa da arvore de sempre! Ela continuava do mesmo jeitinho, apartir da li começo a me lembrar de tudo...
Eu: Bruno, bruno olha o que eu achei!
Bruno: O que foi doida?-disse ele dando varias gargalhadas.
Eu: Idiota! Achei uma caixa, o que podemos colocar nela?
Bruno: Hum...deixa eu pensar..ah! Ja sei que tal fotos para se algum dia encontrarmos ela novamente relembrariamos de tudo!!
Eu: boa ideia!
Corro ate a casa da vovó pego algumas fotos que tiramos a pouco tempo e coloco no bolso e volto correndo ate o bruno.
Eu: Aqui!! Coloca ai amo essas fotos!!.
Bruno: Okay me da elas ai!
Entreguei as fotos e ele colocou na caixa e a levou para perto da balança, ali mesmo ele fez um buraco e a colocou, depois jogou a terra e pisou em cima fazendo um barulho meio oco!
Minhas lembranças acabam com o choque de realidade do meu celular tocando, olho para a tela e era o diego! Franzo a testa e logo me permito a atender.
Ligação on
Diego: Onde você esta? Você esta bem? Deixou agente preucupado.
Eu: sim estou bem! Estou na...quer saber me espera em casa, daqui duas horas e meia eu chego ai!
Diego: Mas julia vo...
Ligação off
Não quero dizer onde estou, não sei porque mas não quero!
Julia?julinha? Sabe aquelas lembranças?..são recordações..lembrou de como era feliz com o bonitão ai do seu lado?-diz o merda do meu subconciente.
--O que você ta querendo dizer em seu peste?!
-- Nada..que tal dar uma chance ao o grandão ali hein?..
-- Não! Eu amo o diego okay? Agora vaza.
Balanço a cabeça para afastar aqueles pensamentos mas vejo o senhor abestado do bruno estralando os dedos na minha frente.
Bruno: Terra chamando julia! Julia volta pra terra!
Eu: Ah foi mal só..estava..ah pra que quer saber? Eu hein.
Sai dali meio emburrada e pensando nos meus pensamentos ridiculos! Lembro da caixa que bruno escondeu perto da balança, ajoelho e passo a mão levemente por cima da terra e olho para bruno que logo entende e se ajoelha do meu lado e começa a cavar junto comigo, tiramos a caixa e nos olhamos por alguns instantes, abri a caixa me deparando com uma porção de fotos, pego todas e começo a me lembrar de mais algumas coisas.
-- vovó! Vovó! - digo entrando totalmente desesperada.
-- O que foi meu amor? O que houve?- diz ela parando de fazeer o q estava fazendo para me dar atenção.
-- Olha o que eu achei! - lhe estendo a mão e mostrando uma joaninha.
-- Que linda!
Logo sou afastada dos meus sentimentos por uma pancada na cabeça. Olho furiosa para tras e so vejo o panaca arretado do bruno do outro lado rindo de mim, do lado da balança havia uma especie de cipó ou sei la o que, eu costumava me pendurar nela para atravessar o pequeno rio que havia lá. Me levanto furiosa, mas antes pego algumas fotos coloco no bolso, pego o "cipó" vou para tras me agarro forte nele e pelo o umpulso acabo praticamente voando para o outro lado caindo em cima do bruno! Ele se vira ficando por cima de mim e me encarando, estamos muito proximos, consigo sentir sua respiração, e acaba acontecendo o que eu mais estava evitando a todo momento! Ele me da um beijo mas não consigo me controlar e me entrego ao beijo, foi como reviver algo que ja tinha passado mais eu não tive tempo de aproveitar, depositei naquele beijo um tipo de sentimento perdido. O beijo acaba e logo um sorriso aparece em meu rosto, não sei porque aquilo aconteceu, mas sinto que precisava.! Empurro o bruno e me levanto, ele logo se aproxima de mim pega na minha cintura e da um beijo em minha testa, ele da uns passos para tras e me puxa como se quisesse me mostrar algo. Depois de quase arrancar meu braço de tanto que me puxou ele sobe em cima de uma rocha e me ajuda a subir, logo fomos subindo mais e mais, ate chegar a ultima, ele sentou e me ajudou a sentar tambem.
Bruno: lembra daqui?
Eu: Sim!
Dali dava para ver muitas coisas, ele apontou para uma montanha do outro lado e me olhou, olhei em direção a ela e logo vi ele abaixar a cabeça e uma lagrima escorrer pelo seu rosto.
Eu: Ei..ei..ta tudo bem?
Bruno: Sim esta, é que..muitas coisas acontecerem aqui.
Eu: Eu..eu..
Bruno: Não ta tudo bem..é que foi aqui que demos nosso primeiro beijo.
Senti uma tristeza sem seu olhar e não tive alguma outra reação alem de o abraçar, ele me abraçou muito forte e susurrou no meu ouvido um "te perdi denovo" ele se afastou limpou as lagrimas que desciam de seu rosto e se levantou.
Bruno: Que horas são?
Eu: 10:30 porque?
Bruno: Já!? A hora passou muito rapido, melhor irmos para casa..
Ele desceu as rochas e eu continuei para la em cima, ele apenas me olhou e fez um gesto com os mãos para mim pular, hahaha que eu ia pular neh! Devia ter uns 10 ou 15 metros do chão, ate parece que ele conseguiria me segurar! Apenas balancei a cabeça de forma negativa, ele apenas revisou os olhos e cruzou os braços! Okay acho que ja entendi ou eu pulo ou eu pulo. Fechei os olhos respirei fundo e pulei, senti os braços fortes dele me pegando, ele me colocou no chão e fomos caminhando ate o "cipó" alguns minutos depois de caminhada chegamos ate ele e me agarrei com muita força enquanto o bruno me empurrou para pegar impulso, assim quea travessei balancei a corda o mais forte possivel para ele pega-la , depois dele atravessar fomos ate a casa da minha vó arrumei minhas coisas e caminhei ate o carro enquanto o bruno pegava as chaves do carro em cima do balcão.
