O viajante do tempo

Capitulo 8

         Ainda na aula de português a Julia, me passa um bilhete;

         Oi, eu sei que você deve estar morrendo de curiosidade, mais vou te contar só no intervalo. Aqui dentro deste envelope tem uma carta que a Bia, mandou te entregar. Fique tranquilo eu não li.

        Queria muito ler, mais decidi quando chegar em casa, ler a carta com calma, então peguei a carta e pus no bolso da frente da minha mochila.

        Cheguei em casa, e fui comer algo. Fui ao quarto e peguei a carta e comecei a ler.  Nela, ela falava que me amava muito, mais que ela iria mês que vem viajar para BH, onde nós não iriamos ver mais. Fiquei muito abalado, eu a amava de verdade.

        O destino estava sendo muito mal comigo, eu não podia me apaixonar de verdade, que ele já afastava de mim. Ela pediu que quando eu terminasse de ler a carta, ligar pra ela. E assim fiz:

        ...Chamando...Chamando...Chamando...Atendeu...

        "Alô?" - era a Beatriz que tinha atendido.

        "Oi, Beatriz, aqui é o Caleb. Eu te liguei, afinal, como você estava pedindo na carta" - falei um pouco triste.

        "Não fica triste, é que meus pais decidiram, que era melhor eu terminar os meus estudos em BH, onde os meu avós moram. Eu acabei concordando, e ficarei lá, também pra fazer faculdade"

        "Como não ficar triste?" - falei um pouco inqueto.

        "Ah, Caleb, é o meu futuro, meus pais futuramente querem morar em BH, então estou já pensando em ficar lá, onde toda a minha família estará, já achei uma amiga minha, que vai dividir o apartamento comigo, ela é um doce de pes..." - eu a interrompi .

        "Como assim, uma hora você diz que quer ficar ao meu lado pra sempre, outra diz que vai pra longe, e que não quer voltar pra São Paulo, meu Deus, você jura seu amor á mim, mais depois fala que não quer mais nada comigo, já que você, prefere ficar longe da pessoa que te ama. Sabe o que é sofrer por amor, porque parece que não, muitas vezes podemos ver que o que pensamos das pessoas são totalmente diferentes, do que elas são de verdade. Nem venha pedir desculpas, agora eu bem que duvido você fazer isso, já que eu não te conheço bem, como pensava que conhecia".

        "Ah, vai parando de show né!, eu posso até te dizer que te amo, mais uma coisa é que você nunca esteve no meu coração. Você serviu de brinquedinho nas minhas mãos, eu te usei para esquecer o meu antigo namorado".

        "Como não pude perceber, a pessoa com quem eu estava me metendo, entendo agora como o seu ex de deixou". - falei , cheio de raiva.

       "Ah, você  é um tolo mesmo, que nunca percebeu que a minha irmãzinha gostava de você, sim ela Gostava, porque agora ela não gosta mais, eu falei para ela, que você nunca iria querer nada com ela, uma garota muito tola, até que poderiam dar certo, já que os dois são grandes tolos e imbecis e bem idiotas" - ela falou com um ar de deboche.

        "Pensando bem, eu sou tolo mesmo, em acreditar em que já gostei de uma VADIA, isso sim, provavelmente já deve ter trocado e vários namorados, na hora em que quisesse, mais fique sabendo, que você, não significa mais NADA pra mim, NADA" - falei desligando o telefone na cara dela.

        Deitei na cama, e comecei a pensar, em como eu fui um idiota, em acreditar nela, sim ela tinha razão, eu era um imbecil, eu tinha uma garota que realmente gostava de mim, mais que eu nunca reparei, sim eu era um tolo mesmo, como ser tão ingênuo, ela parecia a garota dos meus sonhos, mais que na verdade, ela era a dos meus pesadelos.

        Acabei adormecendo, e quando acordei era 04:00h, então minha mãe nem tinha me acordado para jantar. Adormeci de novo, pensando que a Julia, poderia ser a garota certa, mais por minha culpa, ela nem mais ligava pra mim.