Retornei a chamada da minha mãe. Quando ela atendeu, estava chorando:
- Mãe o que aconteceu? - falei preocupado.
- A...a...sua...vó...mo...morreu! - ela falou entre soluços.
Deixei meu celular cair no chão, e comecei a chorar. Minha avó sempre gostou de mim, ela sempre me mimou e sempre me ajudou em momentos difíceis.
Minha tia veio até mim, pegou meu celular do chão e começou a falar com a minha mãe. Me levantei do chão, e fui no banheiro lavar o rosto e pensar um pouco.
Depois de alguns minutos, a minha tia bateu na porta e falou:
- Você está bem querido? Quando sair, comece a arrumar as malas. Partiremos de manhã cedo, pra chegarmos a tarde em São Paulo.
- Okay, e sim estou bem, apesar da notícia.
Acabei tomando um banho de 20 min., enquanto tentava tirar aquela dor no peito. A água descia levando embora as lágrimas que não paravam de descer do meu rosto.
Me troquei, pus a primeira roupa que encontrei. Dei boa noite para a minha tia, e deitei na cama. Adormeci sem perceber, e quando acordei era 5h15 da manhã.
Comecei a arrumar as minhas malas, e coloquei uma camiseta preta, calça jeans rasgada e tênis preto, com uma touca preta.
Desci ao restaurante, onde a minha tia me esperava. Ela estava com um vestido preto, com flores brancas. O clima estava bem pesado:
- Querido, eu sei que você está muito triste, mais não precisava ficar todo de preto. - ela falou tentando sorrir, mais não conseguiu. - Então vão querer o que antes de saimos?
- Não estou com fome.
- Mais você precisa comer, você não pode ficar fraco! - ela afirmou - Vou fazer assim, vou pedir algo para você comer no carro, quando der fome. Okay?
- Okay.
Fomos no quarto e pegamos as nossas malas, e fomos para a recepção. Minha tia pagou a diária do hotel, e fomos ao estacionamento pegar o carro da minha tia.
Fomos embora. Peguei a minha câmera e comecei ver todas as fotos que tirei. Nas fotos eu e minha tia felizes, sorrindo, mais nem parecia que já tínhamos sorrido na vida. Estávamos tão tristes.
Minha tia parou em um posto de gasolina, então eu aproveitei e fui ao banco de trás do carro. Estava com muito sono, já que não tinha dormido direito por conta do acontecido.
Quando acordei, estava morrendo de fome, já que não tinha comido nada de manhã. Quando olhei para fora, já estávamos em São Paulo, e perto d a minha casa.
- Dormiu bem querido? - minha tia perguntou.
- Sim, onde esta aquelas comidas? Estou morrendo de fome.
- Está no porta - luvas.
Peguei, e comecei a comer as coxinhas, que estavam deliciosas demais, e depois peguei o meu suco de maracujá e dei alguns goles.
Chegamos no meu condomínio. Pegamos nossas malas, e subimos para o meu apartamento. Peguei a chave que estava no meu bolso, e abri a porta.
Minha mãe estava deitada no sofá, dormindo e com a TV ligada. Peguei um cobertor no quarto dela, e cobri ela.
Levei a minha tia no quarto de hóspedes, e quando abri a porta, encontrei o me vô, deitado na cama, e com as malas no canto do quarto.
Fui no meu quarto, e troquei os lençóis e dei uma "arrumadinha" para a minha tia passar a noite ali.
Acordei a minha mãe para ir pra cama, e quando ela se levantou ela me abraçou:
- Caleb, quer dormir está noite comigo?
- Okay.
Minha mãe adormeceu abraçada a mim, e sem perceber adormeci também.
Acordei, mais não chamei ninguém. Fui ao banheiro, fiz minha higiene pessoal, me troquei e fui fazer o café da manhã.
Fui ao mercadinho e comprei pães, leite, ovos, torradas, geléia e torta de frutas vermelhas (que a mamãe mais gosta).
Fiz um "omelete" (mais não deu muito certo kk). Pus na mesa os pães, a "omelete", geléia, margarina, torrada e a torta.
Achei no freezer cupuaçu, então fiz o creme rapidamente, e fiz suco de maracujá.
Fui acordar todos, e eles logo vieram com seus rostos preocupados e de cansaço. Comemos, e minha mãe me levou para a escola.
Cheguei na escola e fui para a biblioteca para por alguns pensamentos no lugar. Me sentei em uma mesa, e comecei a ler um livro de poemas. Uma garota começa a se aproximar de mim. Ela é alta, branca, e seus cabelos eram cacheados castanhos puxando para o loiro.
- Oi, prazer. Meu nome é Lillian! Posso me sentar aqui?
- Pode sim. - sorri
- Obrigado!
Ela se sentou do meu lado, e começou a ler um livro da 2° gurra mundial. Eu fui em uma das prateleiras e peguei um livro da vida de Adolf Hitler.
O livro contava a história dele, quando era mais jovem, e tals...
- Também se interessa sobre a história da 2° guerra mundial? - ela perguntou.
- Sim! Gosto de ler um pouco do passado.
- Que legal! - ela respondeu entusiasmada, mais naqueles momentos, nada me importava - Eu não estudo aqui mais, mudei de escola, mais ano que vem voltarei, aí a gente pode até se esbarrar um no outro! A gente pode marcar um dia de sair?
- Pode ser! - falei, dando um sorriso falso.
- Ok, Aqui está o meu número. - ela entregou me um papel pra mim. - Tchau, tenho que ir. - ela falou, pegando a bolsa e o livro, e indo em direção da moça, que permitia a entrada e a saída e a entrada dos livros.
Fiquei observando aquele número até que percebi que estava atrasado, para a aula de biologia.
No intervalo, peguei meu celular e salvei o número daquela garota misteriosa.
Cheguei em casa e fui tomar um banho e fiquei lá por alguns minutos. São do banheiro, pus uma bermuda e uma camiseta preta. Deitei na cama, peguei o livro que tinha pegado emprestado da biblioteca. A minha mãe começou a bater na porta do meu quarto:
- Entre! - falei enquanto ela abria a porta e se sentava na minha cama.
- Querido, amanhã é será o velório de minha mãe, sua vó! Você gostaria de ir? - ela me perguntou com os olhos marejados.
- Claro que sim!
A minha mãe saiu, e depois entrou no meu quarto com k meu almoço. Comi bem pouco, e desci na cozinha para por na geladeira o que havia sobrado. Tomei um copo de água e peguei um pote de nutella na geladeira, uma colher e subi para o meu quarto.
Peguei meu celular, e fiquei olhando aquele número da menina misteriosa. Mandei um 'Oi" pra ela. Depois de algusn minutos ela me respondeu.L: Oi, quem é?
C: Aquele garoto da biblioteca rsrs.
L: Ah...Tudo bem? Você parecia tão triste na biblioteca.
C: É que a minha vó morreu ontem, e eu estou muito triste.
L: OMG, meus pêsames.
C: Obrigado.
L: Que tal se encontrarmos na praça agora?
C: Ótimo, pelo menos saiu de casa, tudo aqui me lembra dela...
L: Então daqui 20 min. a gente se encontra na praça perto do shopping da cidade. Ok?
C: Okay!Entrei no banheiro, tomei um banho rápido. Coloquei uma calça jeans, camiseta azul marinha e um vans preto. Desci pra cozinha, e peguei uma maçã. Fui no quarto da minha mãe, para avisar que iria sair. Ela me deu um beijo na testa e mandou eu me cuidar.
Quando cheguei na praça, mandei uma mensagem para a Lillian. Ela logo chegou. Ela estava linda, com um vestido amarelo com flores azuis, que realçavam seus cabelos. Ela veio até mim sorrindo.
Conversamos bastante, e depois fomos a uma sorveteria. Peguei um sundae de chocolate e ela de morango. Pagamos e fomos embora. Levei ela até em casa:
- Entre! - ela falou.
- Não obrigado. - falei educadamente. Mais a mãe dela chegou e falou:
- Amigo novo filha? Entre, eu acabei de por a janta na mesa.
- Já está muito tarde, e a minha mãe vai ficar preocupada.
- Ligue para ela avisando que irá jantar aqui, e depois te levarei de carro. - a mãe de Lillian falou.
Lavei minhas mãos e fui me sentar na mesa de jantar. A mãe de Lillian tinha feito carne cozida, com legumes, Macarronada e suco de goiaba. Comi e repeti, estava tudo muito gostoso. De sobremesa ela fez torta de frutas vermelhas (comi 3 pedaços).
A Lilly me chamou para ir pra sala assistir um filme com ela. Ela pós Divergente. Gostei muito do filme. Quando olhei às horas, percebi que já era 23h13.
Me despi de todos e a mãe da Lilly (que se chama Leia) me levou em casa. Quando cheguei minha mãe estava dormindo. Meu vô também. Fui ao meu quarto, tomei meu banho, escovei os dentes, pus uma camiseta e short e adormeci.-----------------------------------------------------------
Queridas leitoras (os), me desculpem pela demora de postar. Me desculpem também pelos meu erros de português. Prometo que toda semana, vou estra postando um capítulo.
Votem e comentem. Bjs de luz

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O viajante do tempo
Teen FictionNão copie ou reescreva sem autorização da autora (eu). Plágio é crime e pode levar à multa ou até a prisão. Se ficarem sabendo que alguém está me plagiando me avisem por favor! Agradeço! Muitos acham que a vida pode ser cruel, mais fique sabendo, q...