𝟷𝟾- 𝚂𝚎𝚚𝚞𝚎𝚜𝚝𝚛𝚘 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚎𝚝𝚒𝚗𝚑𝚊

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A sala de guerra estava cheia de vozes. Comandantes, rastreadores, hackers. Mas minha mente estava longe. Cada vez que pensava em Taekwon sozinho — ou pior, assustado — algo dentro de mim se partia.

Chan estava diante da lousa digital, analisando a única pista real até agora: a maldita mensagem enviada cedo por Changbin, e uma foto do meliante. (FOTO)

Ele ampliou os dados

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Ele ampliou os dados. Rastreou a origem. Destrinchou cada bit. — Essa mensagem não foi feita para rastrear — murmurou Chan, os olhos apertados. — Foi feita pra provocar. É como se ele quisesse que você surtasse. Como se estivesse assistindo de longe.

Caminhei de um lado para o outro, os punhos cerrados, a respiração descompassada.

É exatamente o que ele quer. — rosnei. — Me tirar do foco. Me desestabilizar. Mas ele esqueceu com quem está lidando.

Chan virou-se pra mim com uma expressão carregada de tensão.

— Felix... você está à beira de perder o controle. Mas lembra do que aconteceu da última vez que isso aconteceu?

Eu matei meia dúzia de traidores e parei uma guerra. — retruquei seco.

— E quase perdeu a S/N no processo! — ele rebateu, mais firme. — Agora estamos falando do seu filho.

Aquela frase bateu no fundo. A imagem do rostinho de Taekwon piscou nos meus olhos. Ele era como um furacão em forma de criança. Teimoso, explosivo, e ainda assim... o meu mundo inteiro.

Me virei, dei um soco na mesa. A madeira estalou com a força.Eu não vou perder ele. — sussurrei, entre os dentes. — Nem que eu precise apagar cada esquina dessa cidade. Nem que eu precise rasgar um por um até encontrar esse desgraçado do Changbin.

Chan suspirou, voltando ao monitor. — Estamos rastreando as placas captadas perto da sua mansão, poucas horas antes do sumiço. Dois veículos suspeitos. Nenhuma placa registrada no sistema oficial. Provavelmente clonadas.

— Eu quero todos os pontos de vigilância da cidade revisados. Esquadrinhem as rotas de fuga. Usem drones, helicópteros, qualquer coisa. Se tiver que desenterrar corpos antigos, eu desenterro.

Do outro lado da sala, um dos capangas entrou ofegante. — Senhor! Uma pista! Encontramos marcas de freio num beco a dois quarteirões do jardim dos fundos. Rastros de sangue. Pouco. Pode ser de arranhão... ou luta.

Meu estômago revirou. — Manda buscar amostras. Quero DNA em quinze minutos. Se não conseguirem, arranquem os dados do próprio chão se for preciso.

O homem assentiu e correu.

Chan voltou-se pra mim. — Não temos como saber se ele está ferido... ou se foi alguém que tentou impedir a captura.

𝐏𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐨𝐛𝐬𝐞𝐬𝐬ã𝐨 집착의 포로 - 𝘿𝙖𝙧𝙠 𝙍𝙤𝙢𝙖𝙣𝙘𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora