Nossa primeira noite

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Anastácia

Era tudo muito claro. Tinha algumas pinturas nas paredes, mas o que me encantou verdadeiramente foi a sacada onde eu podia ver Seattle de 180° graus. Era tudo bem dinâmico.

Estava frio e aquele casaco não me esquentava de nenhuma maneira, mas o problema logo foi resolvido pelos seus braços acolhedores me envolvendo.

- Com frio, baby?

Sorri.

- Não mais.

Desvencilhei-me de seus braços e observei o belíssimo piano de cauda, lustroso e jovem no meio da sala. Passei a mão nas teclas. Não me lembro dele tocando quando éramos crianças. Ele não tinha um piano se bem me lembro.

- Você toca?

- Sim. Comecei ainda com seis anos quando vim para cá. Acho que Seattle me fez bem... - ele falou, a voz logo morrendo.

É claro que toca. Ele perfeito sempre, com Ana ou sem Ana. Eu não era nada. Ele tinha milhares de talentos e eu tinha somente um pequeno dom de escrever. Eu não tinha evoluído, só tinha terminado a faculdade e olhe lá. Ele não, então como eu poderia estar a sua altura? Esses pensamentos me deixam a balada. Conprimo os lábios e sinto as lágrimas se formarem.

- Ei - ele me abraça, frazindo as sobrancelhas, claramente não entendendo a situação. -, o que houve Ana?

Balancei a cabeça.

- Você evoluiu tanto, Christian... Eu não. Teminei a faculdade, mas não tenho mais nada de especial. Eu não sou como você, eu sou só...

Ele me interrompe com um beijo. Um beijo verdadeiro, molhado e delicioso. Sua língua invadindo a minha boca de maneira lenta e torturante. Sabendo perfeitamente bem o que faz. Ele de afasta de  mim e sorri. Acaricio seus lábios.

- Você é só e simplesmente a melhor coisa da minha vida. Você é linda especial e ninguém no mundo pode mudar isso, está bem, baby?

Sorrio e vejo a verdade em seus olhos. Ele não se importa com isso.

- Então o que pretende fazer aqui comigo? Pretende me mostrar o seu algo mais? - pergunto decisiva.

E puxa mais meu corpo. Outro beijo molhado, ele sorriu com aquela carinha de safado que tinha desde criança.

- Sempre tão ávida por informações, desde criança, não é Ana?

Corei. Será que ele iria quer agora? Ele pegou minha mão é me guiou para a escada. Abriu uma porta branca com um design antigo, do jeito que gosto.

Uma grande cama de casal se coloca no meio, concentrando toda a minha atenção nela. Agora eu estava tremendo em antecipação.

- Está pronta, baby? Para eu monstrar-lhe o meu delicioso algo mais?

Agora era verdade. Eu estava louquinha por ele. E era agora, eu estou pronta para dar-lhe tudo de mim. Todo meu, todo meu carinho e todo o meu desejo.

*

Oi, meninas! Perdão por demorar e o capítulo ser tão, tão pequeno, de verdade. Pretendo fazer um maior e melhor, e com as cenas que todas esperamos, né?! Não sei quando públicarei pelo capítulo ser grande e possuir algo mais intenso, Okay. Espero que entendam, e vejam que talvez as cenas sejam um pouco ruins pois é minha primeira fic.

Bjs, meninas. Comentem e recomendem.

Você me esperaria?Onde histórias criam vida. Descubra agora