*Ana
Ficamos no Resort por quinze dias consecutivos e eu estou me ariscando em dizer que, mesmo com Elena Lincoln, foram os melhores dias da minha vida. Quinze dias de descanso que eu não tinha a um bom tempo. Minhas malas estavam sobre a cama junto com as de Christian. Eu já havia trocado de roupa, colocado o sapato e arrumado o cabelo. Na verdade eu ainda estava me preparando psicologicamente para sair desse lugar tão majestoso. Christian estava na varanda observando o mar enquanto conversava com Grace, avisando que nós logo voltaríamos para Seattle. Me aproximei dele e abracei suas costas, fechando os olhos e absorvendo seu cheio que sabonete e colonia masculina.
- Está bem, mãe... Sim, Ana está aqui. Sim... Beijo, mãe... - E acabando a conversa me abraçou gentilmente. - Pronta para voltar para casa?
- Ainda estou me preparando psicologicamente. - Ele riu no meu pescoço. - Obrigada.
Seus olhos lindos e penetrantes fitaram os meus por alguns segundos e eu pude ver que ele seria a unica pessoa no mundo que podia ler minha alma. Pousou as mãos em minhas bochechas e me beijou longamente. Sua língua explorando cada canto da minha boca. Ele acariciou meu rosto novamente.
- Eu te amo. - sorriu para mim. Me desmanchei como uma manteiga ao sol
- Eu também, Christian.
Depois de mais carinhos e abraços, seguimos para o aeroporto. Pegamos um vôo comercial desta vez. Nosso vôo saiu uma hora depois sem problemas e sem turbulências. Uma coisa se passou pela minha cabeça. Tenho que arrumar um emprego. A Clayton's já está fora de questão pois eu não teria coragem de voltar e pedir o emprego de volta. Talvez eu devesse começar a espalhar o meu curriculum por algumas empresas e editoras.
- Tenho que trabalhar. - Digo para mim mesma. Christian olhou-me de canto.
- Você sabe que não precisa. Está morando comigo em minha casa . Você tem tudo que precisa.
-Christian, eu preciso de independência financeira. Eu não quero o seu dinheiro. Eu quero ganhar o meu.
Christian bufou alto.
- Você de novo com isso, Ana. O que é meu é seu. Você sabe disso.
- Deixa esse assunto pra lá, Christian. - Deito a cabeça em seu ombro. Ele beija seus cabelos e me abraça. Meu menino arrogante pode ser tão carinhoso às vezes. - Mas eu ainda vou trabalhar - digo antes de bocejar. Christian faz sinal de negação com a cabeça, mas eu sei que ele está rindo.
Dormi durante o vôo inteiro. Culpa de Christian por não ter me deixado dormir a noite. Taylor nos recebeu no aeroporto com seu formal boa noite. Ao chegar em casa fomos recebidos pelos Greys e por Kate que gritaram "Bem vindos de volta!". Sorri com a recepção calorosa e a primeira a me abraçar foi Kate. Depois Grace e assim por diante.
Jantamos todos juntos. Falamos sobre a viagem e as águas cristalinas do Caribe. Elena não foi citada já que Christian não sabia de nossa briga. Grace nos contou sobre os novos casos de sarampo no hospital. Kate e Elliot estão realmente em um compromisso serio agora, o que me deixa feliz, pois Kate está radiante. Conversei com ela sobre Elena, fofocamos e nos divertimos como nunca.
Todo tinham feito muita falta. Eu não consigo ficar mais de duas semanas longe dessa família, que me acolheu como uma filha desde sempre. Eu realmente não tinha saída. Estaria ligada naquela felicidade para sempre. E eu amava isso.
*
No dia seguinte fui a algumas empresas no fim do dia, sem contar a Christian, claro. Conversei com editores e algumas secretarias e três editoras ficaram de me ligar, mas eu sabia que possivelmente isso não aconteceria. Passei pelo Bob's e senti uma vontade estranha e repentina de comer batata frita com mostarda e suco de pêssego.
Entrei, pedi e comi. Comi feliz como uma criança e fui para casa. Christian estava no sofá com o computador no colo.
- Onde esteve, Ana? - Pergunta para mim. Resolvo não mentir.
- Deixei meu curriculum em editoras e lanchei no Bob's. - Ele suspira, mas não me contradiz.
De repende minha barriga doí e meu esófago começa a queimar. Corro para o banheiro me jogo no chão a tempo de abrir a privada e despejar todo o lanche que comi. Sinto alguém puxar meus cabelos para trás. Paro de vomitar duas vezes para respirar, mas na terceira o vomito termina e eu me levanto com a ajuda de Christian Lavo a boca e escovo os dentes lentamente me sentindo sonolenta.
Saio do banheiro e deito na cama Christian deita atrás de mim.
- Você está bem, amor? - sussurra no meu ouvido.
- Bem... - Repito sonolenta.
Ele ri.
- Boa noite, querida.
Caio na inconsciência logo depois.
Uma semana se passou uma semana de puro vomito, eu diria. Acordava, vômito. Ia dormir, vômito. Até as comidas e as flores mais cheirosas me enjoavam. Sem falar nos dois desmaios que tive. Christian ficou assustados e histérico. Dizia que eu devia ir ao medico, fazer exames e tomar remédios, mas eu neguei tudo afinal era só um mal estar que logo ai embora.
- Ana, não seja teimosa, por favor!
- Não venha com essa, Christian! - reclamo, enquanto ele passa as mãos no cabelo.
- Você vai na Dra. Greene nem que seja a ultima coisa que eu faça no mundo! Será que você não percebe que eu me preocupo com você?
- Está bem seu persuasivo obsessivo. Eu vou nessa consulta, só para te mostrar que eu estou certa.
Ele me abraça e me agradece. Como não amar um homem desses?
- Eu vou com você está bem?
- Okay, agora eu vou comer sorvete. Tem sorvete?
*
Choro descontroladamente na frente de Christian enquanto ele me pergunta 'O que aconteceu?'.
- Você não me ama mais! - reclamo
- Ana, como assim? Quem te disse isso?
- Eu! - Grito com raiva. - Não me ama mais, nem me beija.
- Querida, eu amo você! O que está acontecendo? - Dá um selinho em mim - Eu te beijo sempre e sempre digo que te amo. E você sabe que eu te amo.
Sorrio em meio as lagrimas. Dou um beijo na sua boca linda e sorrio como um bebê. Ele me ama! Me ama! Estou muito feliz, mas que estranho nunca tive isso!
*
OI, pessoal como vocês podem ver a fanfic já está quase acabando. Mas ainda tem mais um pouco de Christian e Ana. Entendedores entenderão esse capitulo! Eu sei no que vcs estão pensando e é isso mesmo...
Bjs e até o proximo capitulo!
Tchau!
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Você me esperaria?
RomantikAnastasia Steele sempre foi de uma pequena família pobre, vivia com a mãe, Carla, pois o pai havia morrido. A mãe conseguiu um emprego na casa dos Grey como babá e desde então sua pequena garotinha só tinha olhos para o filho do meio da Sra. Grey. A...