*Ana
No dia seguinte, Christian quis me acompanhar, mas ele tinha uma reunião de urgência. Falou que manteria contato comigo e com a Dra. Greene. Eu falei que ele estava sendo tremendamente controlador e ele só riu. Filho da mãe!
O consultório da Dra. Greene era lindo. Flores sobre os móveis - que me enjoaram um pouco, mas ainda eram lindas -, lâmpadas modernas no teto e uma recepção muito clara. Havia duas mulheres esperando o atendimento e por culpa de Christian eu havia chegado muito cedo para a consulta. Um estava bem feliz hoje. Sei lá. Só estava feliz. Algumas das mulheres começaram a conversar sobre moda ou algo da mídia que eu não podia ouvir, mas eu sabia que todas elas eram finas e ricas pois esse consultório parecia bem caro e o trabalho da Dra. Greene também.
- Regina Clark, por favor. - a recepcionista falou saindo de sua mesa levando a senhora por um corredor estreito.
Novamente as mulheres voltaram a conversar. O tédio na sala, para mim, era grande.
- Anastasia Steele, me acompanhe, por favor.
Quase suspirei de alívio quando a recepcionista me chamou para o consultório. Eu já estava cansada de ficar sentada ouvindo assuntos fúteis e ainda por cima, enjoada com o cheiro das tulipas.
A porta foi aberta e uma senhora loira e jovial anotava alguma coisa em uma agenda. Ela me notou e me acompanhou até a cadeira. Ela parecia simpática.
- Sou a Dra. Greene. Sou clínica geral, mas sou também ginecologista e obstetra. É sua primeira vez aqui, então vamos do início. O que tem sentido, Srta. Steele?
- Bom, não sei se o meu caso tem haver com alguma das áreas que a senhora trabalha, mas o meu namorado que marcou a consulta.
Ela sorriu, compreensiva.
- Claro, mas para sabermos direito conte-me.
- Bom... Tenho tido enjôos frequentes pela manhã. Alguns desmaios, já foram dois essa semana. O cheiro de flores e de algumas comidas me dão dor de cabeça e ânsia de vômito. E meu namorado diz que minha personalidade muda muito. - conto.
Ela anotou algumas coisas em um outro bloco de notas.
- Eu tenho uma forte suspeita, Srta. Steele, mas teremos que fazer alguns exames para saber realmente se é o que eu estou pensando. Vamos providenciar um exame de sangue. Só ele já deve servir.
Contorço minhas mão no meu colo. Será que era algo grave? Espero que não senão Christian iria passar na minha cara que ele estava certo.
- Mas não é nada grave, certo?
Ela afirmou.
- Claro é uma coisa comum na vida das mulheres da sua idade. Fique calma.
Ela saiu do consultório me deixando sozinha. Com certeza, ela havia ido para providenciar a papelada do exame. Suspirei. Ela voltou de novo com seus saltos.
- Entre naquela sala porque Angélica vai providenciar o exame em você, Okay? O resultado sai de meia hora a uma hora completa. Espere um pouco lá fora depois, certo?
- Sim, doutora.
Ela sorriu.
- Chamarei você quando os exames chegarem.
As sentindo fui para a pequena salinha. Somente uma cadeira especializada para o uso e algumas agulhas e álcool esterilizante. A moça me comprimentou e começou o exame, colocando aquela borracha no meu braço. Depois de inserir a agulha me avisou novamente que a doutora me chamaria na sala de espera.
Voltei e passei mais vinte minutos esperando o exame. Até que ela me chamou para sua sala novamente. Me sentei e esperei a notícia.
- Confirmando as minhas suspeitas - disse ela rindo.
- O que é então? - pergunto já impaciente com seu mistério.
- Temos um bebê vindo por aí! Você está grávida! - disse feliz em minha direção.
Ao contrário de algumas mulheres, eu estava muito feliz. Radiante, quero dizer. Um bebê! Meu bebê! Bebê de Christian! Um mini-Grey para fazer a felicidade da minha vida ser mais completa. Sorri para a Dra. Greene que me parabenizou. Depois fizemos uma ultra-sonografia para ver meu bebê.
Meu Pontinho! Meu pequeno Pontinho! Pedi uma foto da ultrasom para mostrar a Christian. Com certeza, ela adoraria essa criança! Desde pequeno ele sempre quis ter uma família comigo e agora esse sonho estava sendo realizado, tanto para mim quanto para ele.
Sai do consultório e vi Taylor me esperando. Sorri em sua direção. Ele não entendeu muito bem minha atitude, mas eu estava muito feliz e nem estava ligando para as pessoas. Dentro do carro mandei uma mensagem de texto.
Tenho uma coisa maravilhosa para te dizer! Nos vemos em casa! Bjs. Ana.
Eu estava tão ansiosa para contar que praticamente o caminho inteiro até o apartamento roí todas as unhas da minha mão. Quando Taylor estacionou. Praticamente corri até o elevador. Quando o elevador a Pitou entre em casa em silêncio. E a cena que vi machucou meu coração profundamente.
Christian e Elena estavam de beijando.
Ele me olhou a assustado e tanto me explicar, já ela sorria triunfante. Maldita! Ela finalmente havia conseguido o que queria!
- Amor, me deixe explicar...
- Não me toque! Eu tenho nojo de você! De vocês dois! - com as forças que me restaram corri para o elevador.
Christian gritou na minha direção.
- Ana!
Mas já era tarde demais.
- Christian - sussurei com lágrimas nos olhos.
Quando o elevador chegou no térreo pedi a Taylor a chave do carro. Ele não entendeu, mas me deu a chave e eu sai rapidamente com o carro. Segurando o volante minhas lágrimas começaram a cair. Eu as limpava revoltada. Raiva, ódio e amor de misturavam dentro de mim como lava de remexia dentro de um vulcão.
De repente a chuva começou a cair e naquele momento eu estava em alta velocidade. O carro derrapou na pista molhada. O meu corpo foi jogado para o lado. Descontrolada tentei manter o controle, mas não consegui e o carro se chocou com uma árvore, jogando o meu corpo para frente.
Eu só sabia rezar naquele momento. Para que Deus não me levasse e deixasse o Pontinho viver. E que Christian me achasse , pois mesmo o odiando, eu o amava.
De repente gritos e comandos exagerados, naquele momento eu soube que estava salva então permiti deixar a inconsciência me levar.
*
Oi pessoal, espero que tenham gostado. A fanfic só tem mais dois Capítulos. Espero que gostem. Eu vou dar um Spoiler. Quem não gostar não leia eu vou deixar depois do tchau, okay? Comente e dêem estrelinhas!
Tchau
O bebê sobrevive! 😀
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Você me esperaria?
RomanceAnastasia Steele sempre foi de uma pequena família pobre, vivia com a mãe, Carla, pois o pai havia morrido. A mãe conseguiu um emprego na casa dos Grey como babá e desde então sua pequena garotinha só tinha olhos para o filho do meio da Sra. Grey. A...