Sala de Jogos?

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*Ana

Saímos do restaurante. Christian iria cumprir sua promessa hoje a noite. Me levaria para o quarto de jogos e me mostraria esse negócio de Dom e Sub.

*

As portas duplas de madeira escura estavam na minha frente. Elas ficavam e um andar restrito, por isso não havia visto-a antes. Christian segurava as chaves. Eu já estava impaciente. Se é para mostrar, mostre logo! A ansiedade pelo desconhecido me corroia por dentro.

- Ana, quer mesmo entrar nesse mundo? Pois se entrar não haverá mais volta e...

- Vamos logo, Christian.

Ele assentiu e abriu a porta com a chave. O ruído baixinho da porta se abrindo só me deixava mais ansiosa ainda. Meu Deus, eu vou morrer de antecipação aqui!

Acho que a primeira olhada que dei foi chocante. Senhor... Realmente, há coisas apavorantes de se ver, mas algo dentro de mim palpitava me dizendo: continue!

Entrei no quarto. Os meus pés deslisavam pelo chão. Era como ele havia falado.

As paredes eram vermelhas e altas. Um armário de madeira estava no fundo do quarto. Uma cama de casal enorme se localizava no centro. Aos lados dela uma estrutura para segurar...  Algemas. Uma outra estrutura sustentava chicotes, varas, açoites. Punição. Essa palavra latejava na minha cabeça.

Me virei em sua direção. Notei que ele havia tirado o terno e agora abria as abotoaduras dos pulsos, andando em minha direção. Tentei ignorar a pequena pontada que meu sexo deu.

Ele se aproximou de mim e acariciou meus ombros. Distribuiu uma trilha de beijos da base do meu pescoço ao meu queixo. Beijou-me lentamente e se separou acariciou meu rosto de maneira sutil. De repende seus olhos queimaram.

Ele me virou de costas e colou sua boca no meu ouvido.

- Escute. Tirarei seu vestido lentamente. E depois lhe mostrarei do que tanto falo.

De repente, meu vestido é tirado do meu corpo de forma capciosa. Esse vestido não precisava de sutian então meus seios estavam livres, a sua mercê.

Seu polegar rodeou um dos mamilos. A outra mão segui em direção de minha vulva. Sua mão se infiltrou dentro de minha calcinha e a rasgou. Ri baixinho e ele me acompanhou. Estava tão envolvida pelo prazer que o meu riso foi rapidamente substituído pelo prazer. Levei minhas mãos aos seus cabelos, ronronando. Ele riu, mas continuou com sua tortura no meu pescoço.

Me virou de frente bruscamente, me beijando de forma sedenta.

- Se ajoelhe de frente para aquele X.

- O que?

- Me escute, Ana. Por favor.

Fiz uma carranca. Fiz que sim e me ajoelhei.

- Me dê sua mão.

Estendo a mão lentamente. Ele acaricia depois um baque e ouvido. Ele bateu em mim com alguma coisa, mas o incrível foi que eu não senti dor, na verdade a situação me deixava cada vez mais desejosa.

- Doeu?

- Não.

- Está vendo? A maioria dos medos que você possui estão só na sua cabeça. Eu lhe bati com o açoite e você achou que iria doer, mas não doeu. Agora me espere um minuto.

Senti que ele se levantou e caminhou para fora do quarto. Cinco minutos depois voltou.

- Venha comigo.

Ele me guiou até o maior X da sala. Ele parou na minha frente. Pegou um dos meus punhos e deu um pequeno beijo. Levantou-o e em seguida o outro. E os algemou.

Me permiti naquele momento não declamar ou brigar. Deixei-o me conduzir no meio de toda essa loucura. Estou vendo que não parece tão ruim assim.

Ele colocou uma venda em meus olhos. Comecei a suar frio, Christian se posicionou atrás de mim como estávamos antes. Começou beijando suavemente meu pescoço. Tombei a cabeça para sentir melhor o carinho. Suas mãos agarraram meus seios e os apertavam com força de forma sedenta. Seu pênis roçava indiscretamente na minha bunda e eu roçava indiscretamente nele. Levou a mão direto para minha vulva. E começou a massagear meu clitóris. O dedo médio foi de encontro ao meu canal enquanto o polegar continuou massageando meu pontinho sensível. Ele colocou a boca perto do meu ouvido novamente.

- Hum... Como é deliciosa. Será que ela quer que eu a coma? É baby? Quer que eu enfie meu pau na sua bocetinha? - Afundou mais dois dedos dentro de mim. - Não se reprima bebê. Gema, grite, sinta! Porque só eu posso ouvi-los. Você é minha. Minha.

Se essa tortura não terminar eu vou ter uma combustão estantânea aqui!

- Sua... - sussurei perdida na escuridão que meus olhos estavam.

- Irei tomá-la agora. Prepare-se, baby.

Ele abriu caminho entre as minhas nádegas e entrou.

- Oh... Christian...

Ele começou a estocar no meu interior. No meio desse processo ele levantou minha perna para enfiar mais fundo.

- Deus... Christian, mais rápido.

- Seu desejo é uma ordem, baby!

Ele lá se foi ele, rápido agil, me levando a loucura! Entrando e saindo. Aquela sensação conhecida estava vindo. Meu corpo começou a tremer violentamente.

- Estou perto... Ah!

- Eu também, baby!

Então ele agilizou os movimentos. Finalmente obti minha libertação. Gozei jogando a cabeça para trás. Com mais três estocadas em mim ele alcançou a sua. Nossas respirações estavam descompassadas. Senti a venda ser tirada dos meus olhos, mas manti os olhos fechados. Ele tirou minhas mãos das algemas. Ele me pegou no colo e me levou até algo macio.

- Gostou? - sussurou acariciando meu rosto.

Sorri e abri meus olhos.

- Sim. Acho que você tinha razão. - Bocejo.

- O que?!

- O que houve, Christian?

Ele ficou por cima de mim.

- Já está com sono? Acha que a noite já acabou? Está enganada, Aninha...

E me deu um beijo.

Hummm. Essa noite não vai acabar tão cedo...

*

Oi.

Tentei ser mais rápida, eu consegui? Bom, eu não tenho muito o que dizer. Obrigada pelas visualizações dos capítulos e as estrelinhas. Beijinhos. Estou melhor depois dos meus problemas, mas eu estou melhorando.

P.S.: adoro que vocês interajam comigo pelos comentários.

Obg, gente!

Próximo capítulo: Jantar na casa dos Grey.

Você me esperaria?Onde histórias criam vida. Descubra agora