* Ana
Cruzei os braços, esperando sua chegada. Ela não tinha vergonha? Vadia... Seu biquíni era pequeno e branco, praticamente transparente. Ridícula. A tira colo vinha Lincoln. Seus saltos ridiculamente altos eram desnecessários para uma piscina.
- Christian, Ana. Acho que o destino quer mesmo que nos encontramos. - Seu sorriso parecia falso para mim. - Está linda, Ana.
Arquiei as sobrancelhas.
- Christian achou pequeno, mas que bom que gostou. - sorri.
Coloquei Christian no meio para ela saber com quem ele estava se preocupando, de quem ele sentia ciúmes. Ele por sua vez olhou para mim de forma sugestiva. Sua mão se apertou em minha cintura quando Lincoln acompanhou meu raciocínio, olhando para o meu biquíni.
- Lincoln. - Christian se pronunciou.
Lincoln meio corado acenou. Mrs. Robinson tirou o chapéu enorme de cima de sua cabeça e colocou-o sobre a espreguisadeira ao lado da minha.
- Se importa?
- Não. Pode ficar. - eu disse.
Estávamos em uma brincadeirinha de gato e rato. Ela sabia que eu a odiava e eu sabia que ela me odiava também, mas nenhuma de nos demonstraria. Ela sabia que naquele momento eu estava sendo um poço de falsidade. Ele também estava sendo comigo, eu poderia ver de longe.
Ignorando seu olhar de falcão sobre mim olhei para Christian.
- Entra na piscina comigo? - Fiz minha voz manhosa.
Ele me puxou pela cintura de encontro a seu corpo. Agarrei nas laterais de seus cabelos.
- Você sabe que não há nada que eu não faça por você, quando usa essa voz. - sorriu. Dei-lhe um beijo.
- Humm...
Sorri. Hora de usar aquelas aulas de natação. Caio na piscina com um pulo simples de sereia. Chamo Christian com o dedo indicador, ela balança a cabeça em descrença. Posso ouvi-lo avisando que vai entrar na piscina comigo. Em seguida ele entra na piscina com um pulo perfeitamente certo. Ele submerge em baixo de mim, agarrando minha cintura.
Ele me dá um beijo molhado. Agarro seus cabelos molhados e sedosos. Acaricio sua nuca enquanto outra mão acaricia seu peito másculo e nu. Rimos quebrando o beijo. Olho por trás do ombro de Christian. Mrs. Robinson - como a apelidei carinhosamente - se deitou na espreguiçadeira. Sob os óculos escuros, seus olhos terrivelmente negros não perdiam nenhum movimento meu. Ela queria brincar? Pois iriamos brincar! Notei que não só ela olhava em nossa direção, mas todos estavam olhando.
- Baby, acho melhor pararmos um pouquinho. - Ele disse no meu ouvido. - Nos exaltamos de mais, sabia? - sorriu sarcástico.
- Tenho uma ideia para amenizar isso. - sorri, mordendo os lábios.
- Hum. Qual seria essa ideia Srta. Steele? - se aproximou novamente de mim achando que eu iria beijá-lo.
- Guerra d'água! - digo rindo e jogando água nele.
Ele não deixou minha brincadeira passar batido. Começamos a jogar água um no outro. Dane-se Elena invejosa e pessoas intrometidas! São minhas férias com o meu namorado! Eu tenho todo o direito de me divertir, okay? Depois de algum tempo começamos a mergulhar em redemoinhos, nos olhando.
Aquele sentimento bom voltou com força total. Por mais que o tempo se passasse eu nunca deixaria de admirar seu rosto jovem. Seu maxilar quadrado e sedutor. Olhos, que mesmo de baixo da agua, não deixavam o tom cinzento de lado. E o cabelo de poucos cachos haviam perdido a forma com a água, mas isso não o deixava feio nem por um instante. Realmente, eu era apaixonada por esse homem.
Depois que meus dedos começaram a enrugar e o cloro da piscina começou a afetar o meu cabelo, decidi que já era hora de sair da piscina e pegar um sol. Me sentei ao lado de Elena. A própria virou-se para mim e sorriu. Sorri de volta tentando parecer o mais verdadeira possível. Pequei o protetor solar e comecei a passar pelos meus braços.
- Então, Ana... Posso chama-la assim? - Assenti. - Quantos anos tem?
- Vinte um.
- Já terminou a faculdade, eu suponho.
- Sim. Literatura inglesa.
- Veio curtir as férias com o namorado? - Pude sentir sua ironia com a palavra namorado.
- Na verdade - digo fechando o frasco e deitando -, Christian me ofereceu a ideia de supetão. Essa viajem não estava nos nossos planos. Pelo menos não nos meus, mas Christian sempre arranja um modo de me surpreender de qualquer maneira e...
- Ele sempre falava de você para mim. - Ela me cortou.
Arregalei os olhos.
- Eu sei que você sabe sobre o nosso antigo relacionamento e sei que não contara a ninguém. As vezes, antigamente, ela falava sobre você. Falava sobre seu cabelo, sua voz, seus olhos... - Disse tirando os óculos. - Senti um ódio intenso por você durante os cinco anos que ficamos juntos, pois mesmo que eu o satisfizesse na cama, ele queria você e pensava em você.
- Eu quero dizer... - tento achar algum argumento.
- Sou uma mulher experiente, Anastasia, e Christian não é um homem de se jogar fora jamais, então eu aconselho a você ficar de olhos bem abertos, por que se ele se sentir atraído por mi, eu jamais recusaria. - sorriu em minha direção
Naquele momento senti uma vontade enorme se arrancar cada dente da boca daquela atrevida dissimulada. Muitas imagens dela morrendo pelas minhas mãos se passaram naquele momento. Aquela vadia realmente havia me tirado do serio, mas eu não iria me rebaixar ou fazer um escândalo. Pelo contrario, eu seria uma dama.
- Acho sinceramente que você deveria cuidar da vida do seu marido, pois meu marido parece bem satisfeito comigo na cama, pois ele não reclama, além de que eu não preciso ser submissa ou dominadora para que ele sinta prazer na minha cama. - digo, notando seus olhos se alargarem de ódio.
- Duvido que tenha sentido um açoite no corpo. - rosnou.
- Não duvide, pois já senti e quer saber de uma coisa, sua vadia velha siliconada? - A boca dela se abriu milhares de vezes sem dizer nada. - Adore cada momento com ele.
- Não me provoque, Anastasia. Você não me conhece não sabe o poder que possuo. Posso te destruir em um minuto se eu quiser... - começou, mas eu a interrompi.
- Tente, Mrs. Robinson. Tente, pois não será somente a mim que você tentará destruir. Também há Christian. Ele acabaria com você em um segundo se soubesse que você estaria tentando acabar comigo. - Vi Christian chegando. - Eu acho que já conversamos tudo que tínhamos para conversar, não é? Adeus...
Comecei a andar, mas ela agiu como um felino pegou em meu braço e o apertou.
- Isso não fica assim, sua mongoloide catarrenta.
- Não fica assim obviamente. - aproximo meu rosto do dela. - Tente algo para seduzir ou atrair o meu namorado para você ver o que acontece. Agora largue o meu braço para eu pensar se vou ou não acabar com o seu rosto. - sob a ameaça, ela me soltou.
Assim andei até Christian que me observou preocupado. Meu sorriso no rosto era verdadeiro. Eu havia quebrado aquela vigarista com apenas algumas palavras. Agora ela sabia quem era Anastasia Rose Steele. A partir de agora ela aprenderia a sentir medo de mim e não me tratar como uma pessoa em desvantagem. Hoje eu estava realizada.
- Está tudo bem, Ana?
- Bem? Estou mais do que bem, amor. - Dei-lhe um selinho. - Vamos preciso fazer algumas ligações para Seattle. Com certeza Kate deve estar uma fera comigo agora. Vamos! - Ele riu da minha empolgação.
Eu não via a agora de contar o que aconteceu para Kate. Fazer o que, não é?
*
Oii, pessoal!!! Ana dominando tudo!!! Gostando? Comentem, deem aquela estrelinha e me sigam. Demorei a postar pois fiz uma nova fanfic a respeito da AIDS. Por enquanto, PERDIDA? ainda não será postado aqui, está bem? Mas está no site do Nyah fanfiction. Deem um olhada. Me sigam se quiserem.
Bjs e até mais!
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Você me esperaria?
RomanceAnastasia Steele sempre foi de uma pequena família pobre, vivia com a mãe, Carla, pois o pai havia morrido. A mãe conseguiu um emprego na casa dos Grey como babá e desde então sua pequena garotinha só tinha olhos para o filho do meio da Sra. Grey. A...