Paixão Avassaladora #Wattys2016

Capítulo 4

Juliana

- Aii que dor! - gemo.

Acordo com uma dor de cabeça infernal, olho o relógio, pulo da cama correndo para o banheiro. Merda ! Estava super atrasada e para completar o meu dia infernal estou naqueles dias.

- Hoje não é meu dia - penso irritada - saio do banho, vou para o quarto, acabo de me arrumar.

Antes de sair de casa, tomo um suco e pego uma maçã para comer no caminho, vejo uma mensagem da Nanda colada na geladeira.

" Amiga sair mais cedo hoje, fui resolver alguns assuntos da empresa, Beijos te amo ".

Tranco a porta de casa, pego logo um táxi e peço para o taxista ir o mais rápido possível - Tenho que comprar um carro - penso.

Desço às pressas, entro voando na empresa, dentro do elevador eu olho no espelho tentando me recompor. Corro para minha sala, jogo a bolsa no sofá e mal sentei na cadeira o telefone toca, tiro do gancho e escuto:

- NA MINHA SALA AGOOORA ! - diz Eduardo furioso.

Merdaa! Com que cara eu vou olhar para ele? Acordei tão atordoada que esqueci de ontem, mil vezes merda!. Saio da sala indo em direção do seu escritório, bato na porta e escuto um "entre".

Ele está com uma cara de cão, mas não me deixo intimidar. Hoje, ele nem venha com ignorância, porque estou de calcinha virada, não basta ter visto aquela cena constrangedora de ontem, me acordar com dor de cabeça dos infernos e ainda mais essa cólica chata. A única parte legal foi beijar aquele gostoso do Otávio, suspiro ao lembrar.

Olho para meu chefe irritado e pergunto:

- Bom dia senhor, me chamou? - digo com calma.

- Pensei que não viria trabalhar Srta. Juliana? - seu tom é irritado e irônico.

- Já que tem um atraso de praticamente uma hora - diz aos gritos.

- Quando à contratamos, esperávamos mais pontualidade e profissionalismo aos seus compromissos, porém vejo que nós enganamos em contratar uma irresponsável que não consegue chegar no seu devido horário. - diz e sua voz é fria.

Mas como eu tinha falado hoje não era meu dia, uma raiva em mim subiu e eu explodir.

- QUEM VC PENSA QUE É PARA ME CHAMAR DE IRRESPONSÁVEL? PELO MENOS NÃO SOU EU QUE FICO TRANSANDO NA PORRA DO ESCRITÓRIO. E QUE EU SAÍBA NÃO É LOCAL, ENTÃO CHEFINHO NÃO VENHA QUERER DAR LIÇÃO DE MORAL SENDO QUE SUA CONDUTA É PIOR QUE A MINHA, SEU BABACA! VOCÊ NÃO PASSA DE UM MAL AMADO - digo aos berros com o rosto próximo ao dele e o encaro com fúria.

Seu rosto está vermelho de raiva e aquele olhar raivoso não desvia dos meus, e sem menos esperar sou puxada com tudo - QUE MERDA É ESSA! - tento empurrá-lo, no entanto ele é mais forte e acabo cedendo, era um beijo violento como estivesse me punido.

O empurro e dou um tapa bem forte em seu rosto e digo - SEU ESTÚPIDO ARROGANTE, FICOU LOUCO? - cuspo as palavras na cara dele e pergunto incrédula do que acabou de acontecer.

Fujo dali o mais rápido possível, correndo para minha sala, me jogo no sofá sem entender nada do que acabou de acontecer - Por que me beijou? - escuto um estrondo na porta e vejo Eduardo entrar fechando a porta com força.

-Mais que merda você quer ? - pergunto irritada.

Eduardo vem para cima de mim e fala :