Letícia Cavalcante só tinha dois sonhos: ser arquiteta e morar em Nova Iorque. Bom, finalmente parecia que tudo estava indo do jeitinho que ela tinha planejado, mas ela teve de voltar ao Brasil para um casamento. Paixões, novas e antigas amizades ap...
Yana finalmente tinha chegado e eu a busquei no aeroporto no meu horário de almoço.
Igor nos deu carona, já que eu nem ao menos sei dirigir e não tenho carro.
— Igor, essa é a famosa Yana que me abrigou nos Estados Unidos — os apresento e ele ri.
— Ouvi muito falar de você — eles trocam um aperto de mão e ela sorri.
— Eu sei que a Letícia me ama — ela responde e eu reviro os olhos, mas sorrio.
— Para onde vamos, senhoritas? — Igor pergunta assim que todos estamos no carro.
— Yana vai para a minha casa e eu para o trabalho.
— Não vai almoçar?
— Lá perto tem um restaurante, não se preocupe — respondo a pergunta de Yana. — Ela me ama também, está vendo? — provoco.
Conversamos banalidades pelo caminho, deixamos Yana primeiro e por último Igor estaciona na frente do escritório de Louis.
— Obrigada, Igor.
Ele faz uma reverência e eu gargalho.
— Ah, quase me esqueci — ele começa — adivinha quem conseguiu um emprego de modelo no Canadá?
Grito animada e ele ri.
O abraço apertado e ele retribui.
— Ok, agora pode me soltar. Esta me sufocando — ele fala, fingindo falta de ar.
— Desculpa — me afasto — estou muito feliz por você.
— Percebi, mas agora você tem que ir se não vai se atrasar.
Olho a hora no celular.
— Verdade, verdade.
Abro a porta do carro, mas o abraço de novo e dou um beijo em sua bochecha.
— Parabéns, te amo e obrigada pela carona.
Saio correndo, o deixando rindo no carro.
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Quando saio do trabalho, espero Tom me buscar.
Dez minutos depois, eu já liguei para ele vinte vezes.
Meu celular toca e vejo que é Thamires.
— Me fala que você já está com o Tom.
— Não — respondo e ela suspira.
Tom ia nos levar para experimentar os vestidos do casamento. Esse é o último ajuste. E eu, como não estava aqui, ia escolher o meu de madrinha e comprar um para a inauguração da obra do Louis.
— Eu vou matar esse bastardo — xingo internamente.
— Alguma coisa pode ter acontecido...Olha, vou pedir um uber e eu passo aí para te buscar ok?
