Capítulo 21 - Destinos Traçados

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 Nas mãos ele trazia um buquê que vomitava gérberas coloridas. As flores preferidas dela, ele bem sabia. Com um pouco de medo e timidez (mas ainda assim com toda a esperança do mundo), ele levantou sua mão e apertou a campainha.
Assim que ela abriu a porta, sentiu uma imensa vontade de voltar a fechá-la na cara dele, mas o rosto de cachorro-sem-dono que ele estava, a fez mudar de ideia e perguntar rispidamente:
-O que você ainda quer comigo?
-Eu quero você. Comigo. Quero que aceite minhas desculpas e saiba o quanto estou arrependido por tudo o que fiz e disse, que te magoou. Quero que saiba que eu te amo como nunca amei nada ou ninguém antes, e por mais clichê que isso possa soar, eu sei que você é a mulher da minha vida e não estou disposto a ficar mais nenhum dia sem você ao meu lado. Nunca me imaginei fazendo isso. Justo eu, um cara tão bobo, mas tenho coragem de tudo por você. Você faz tudo valer a pena. Você faz minha vida ter sentido. Você me faz. Eu te amo, Laurinha, te amo...
Nesse momento, as lágrimas já corriam o rosto dele, mas respirou fundo e fez o pedido que mudaria sua vida:
-Você aceita dar-me a mão e conduzir-me pelo mundo? Aceita entrar no meu abraço e não sair mais nem um instantinho? Aceita se casar comigo? – De dentro do buquê, ele tirou uma caixinha, ajoelhou-se e estendeu sua mão, com o anel, para aquela que sempre amou e sempre amaria.
Ela olhou no fundo dos olhos dele e suspirou apaixonada. Ajoelhou-se também, abriu o mais belo e reluzente sorriso do mundo, enquanto dizia a apalavra que todo apaixonado sonhador espera ouvir – e dizer – um dia:
-Aceito.
E ali, entre as gérberas coloridas, o anel brilhante e os corações acelerados, beijaram-se apaixonadamente e puderam sentir que seus destinos já estavam traçados, um ao lado do outro, nas estrelas, por toda a eternidade. Pois assim é o amor: simples, na sua complexidade.

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